PSICOLOGIA, PESSOAS E SUAS CRENÇAS

PSICOLOGIA, PESSOAS E SUAS CRENÇAS

 

 

 

Jaime Bergamim

 

 

 

 

FATECBA – Faculdade de Educação Teológica da Bahia

Tese de Mestrado em Teologia com ênfase e Psicologia Pastoral Sobre o tema Psicologia, Pessoas e Suas Crenças. Dando parecer da influência da Psicologia na vida religiosa e crença dos povos  

                                              

 

 

 

 

 

 

 

 

Apresentação

 

 

 

 

Esse estudo faz parte da grade curricular para o curso Mestrado em Psicologia Pastoral.

Sendo que o mesmo é fruto trabalho e pesquisa e estudo sistemático de material relacionado ao assunto de renomados homens versado em questão religiões e crenças.

Tenho a plena consciência e a certeza que o árduo trabalho por mim realizado, não terá apenas resultados para fins acadêmicos, mas de conhecimento próprio a todos quando de se utilizar.

A certeza do dever cumprido, nos enaltece na simplicidade de serve, durante todo esse período estudo.

 

 

 

 

 
 

Agradecimento

 

 

 

 

Agradecemos a Deus em primeiro lugar por nos conceder a inteligência e o desejo de buscarmos conhecimentos parar sermos mais útil a causa do mestre.

Agradeço a minha família, a esposa Ivaldete e meus filhos: Willian Diego, Suellem Corolina e Weyla Cristina, os quais me deram apoio e incentivo nas horas que pareciam difíceis.

Aos meus alunos do curso de Teologia Ministerial “Ensinai”, aos meus colegas de ministério.

A todo o nosso muito obrigado.

 

 

 

 

 

 

 

PSICOLOGIA, PESSOAS E SUAS CRENÇAS

 

Introdução

 

Estamos vivendo o século da informação, da intelectualidade e da velocidade, num mundo competitivo, tanto no meio profissional quanto religioso.

No mundo da religião se misturam elementos culturais, psicologia e ocultismo dentro de um mesmo povo.

A forma de crendice sempre fez parte da vida do ser humano que sempre buscou conhecer alguma divindade para preencher o vazio que existe na alma, e por fim o espírito de adoração que existe no homem já colocado por Deus no ato da criação.

A bíblica afirma em Gênesis, que Deus soprou nas narinas do homem e ele se tornou alma vivente. No sopro de Deus posso entender que estava a insuflando o espírito de adoração no homem criado a sua imagem e semelhança.

Ao estudarmos as pessoas e suas crenças, vamos descobrir o quanto as pessoas necessitam de algo para adorar, ou seja, uma divindade a qual o homem possa expressar a sua adoração. O homem foi criado para adorar.

Na buscar de uma divindade para adoração, nós vamos encontra crise de valores na sociedade e na ética, pautando ritos psicológicos misturado com o sincretismo religioso do vulgar na atualidade.

O estudo da Cabala e o código da Bíblia, existe uma mistura de profecias misticismo em nome de uma fé, mas que não passa de busca para satisfazer um vazio espiritual.

Quantos tem buscado na yoga e na psicologia soluções para preencher a lacuna espiritual que existem em seu ser.

O monoteísmo dividido em três grandes religiões, a saber: O Cristianismo, que fala tudo sobre Jesus. O Judaísmo à espera do Messias prometido. O Islamismo a segunda maior religião do mundo adeptos de Maomé, um pensador comerciante que se tornou o Messias do Islamismo.

Vamos conhecer nesse breve ensaio um pouco sobre cada uma dessas religiões e seitas, como chegaram até o tempo presente, suas filosofias, suas culturas, suas psicologias e seus pensamentos.

I. Psicologia e religião

Aqui tomaremos emprestado algumas ideias da psicologia da religião para apresentarmos a nossa defesa de psicologia e religião.

Contexto histórico

Nos primeiros anos da década de 1960, surgiu uma nova corrente psicológica que se autodenominou psicologia humanista, tendo como seu principal representante, A. Maslow, que assinalava:

Estamos aprendendo que a existência sem um sistema de valores é patogênica. O ser humano precisa de uma trama de valores, de uma filosofia de vida, de uma religião ou de um substitutivo da religião de acordo com qual vive e pensa, da mesma maneira que necessita da luz solar, do cálcio ou do amor (Maslow, 1983, p.271).

Nesse pensamento, a crença em um ser supremo de que chamamos Deus, se igualou as demais necessidades de homens, o que contraria o sentido da verdadeira religião em busca do Deus verdadeiro.

Nesse tempo a Igreja Católica, ao analisar suas relações com o mundo no Concilio Vaticano II, afirma.

Na pastoral sejam suficientemente conhecidos e usados não somente os princípios teológicos, mas também as descobertas das ciências profanas, sobre tudo da psicologia e da sociologia, de tal modo que também os fiéis sejam encaminhados a uma vida de fé mais pura e amadurecida ( Gaudium et spes, n. 62).

 

Tanto a psicologia como a igreja fazia um convite para pesquisara e incorporar as descobertas das ciências humanas, concretamente da psicologia, a fim de melhorar a qualidade vida humana e cristã.

Essa atmosfera intelectual e cultural foi particularmente criativa e produtiva e produziu grandes frutos na renovação pastoral católica, desenvolvendo uma nova área de aplicação da psicologia: a psicologia pastoral.

Outro cenário foi é o diálogo com outras religiões e culturas para além da tradição judeu-cristã. É um diálogo que gerou o que poderíamos chamar de psicologia religiosa comparada. A perda de credibilidade por parte de alguns setores do cristianismo, os movimentos de protestos e busca dos anos de 1960, como o existencialismo e o movimento hippie, o crescente interesse no ocidente pelo budismo e pelo hinduísmo etc. contribuiu para o desenvolvimento desse diálogo

Como delimitar o estudo da religião.

Um primeiro problema é dado pelo papel que lhe é designado na natureza humana. Religião responde um desejo comum da humanidade ou, contrário, não é mais que um produto histórico, fruto da cultura e da economia etc., como uma função social e psicológica concreta? Entretanto, para além de seu papel existente, existe uma pergunta de fundo: o que entendemos por religião?

De acordo com a primeira perspectiva, o sagrado é o que distingue a religião.  A religião se preocupa com Deus, as divindades e os seres sobrenaturais, as forças transcendentes. Essa concepção do que é religião delimita desde o início o que se entende como tal e, portanto, o que permite diferenciar o fato religioso de outros fatos humanos.

O ponto de vista funcional, ao compreender a religião como aquilo que nos serve para enfrentar as questões ultimas ou que é a fonte do sentido, converte a religião em algo que pode abarcar uma imensidade de fenômenos, como a filosofia, os esportes, as ideologias políticas etc. O fato é que se pode diluir o significado do religioso porque, embora muitos sistemas preocupam-se com os problemas últimos, as diferenças entre ele são muito importantes.

Assim, apresentado as coisas cabe perguntar: qual o caminha a seguir. Levar em conta que a religião não é algo estático, uma vez que cumpre uma função no ser humano que há de ser levado em conta no momento de seu estudo por parte da psicologia.

Uma segunda dificuldade apresenta-se quando nos perguntamos se existe um conceito de religião que possa ser considerado universal e igualmente aplicável a todas as religiões concretas ou, ao contrário, se elas são tão plurais e variadas que se torna impossível compreende-las com um único conceito. Como consequência dessa dificuldade de articular uma definição de religião que sirva pata todos, encontramo-nos diante de uma opção entre uma definição ampla ou precisa.

A religião é um fato humano complexo e especifico: um conjunto de sistema de crença, de práticas, de símbolos, de estruturas sociais por meio das quais o homem, nas diferentes épocas culturas, vive sua relação com um mundo especifico: o mundo do sagrado. Esse fato caracteriza-se por uma complexidade, nele põe-se em jogo o nível da consciência humano, e pela intervenção de uma intenção especifica de referência a uma realidade superior, invisível, transcendental, misterioso, da qual se faz depender o sentido ultimo da vida (Velasco 1982, p. 75-76).

Essa formulação complementa a anterior a partir da fenomenologia ao contribuir com a dimensão social e cultural.

Compreendendo o objetivo da psicologia da religião

A partir do momento que entendemos o termo religião, é possível perguntar sobre o objeto da psicologia da religião e sua relação com outros saberes positivos que estudam o ato religioso.

Existem várias ciências que estudam a partir de distintas perspectivas, como a história da religião, a sociologia da religião, e o campo que estamos estudando: a psicologia da religião.

Assim, o objeto de estudo da psicologia da religião é tanto a experiência religiosa do homem que se confessa crente como o fenômeno da incredulidade ou indiferença religiosa. Sua pergunto sobre a dimensão religiosa do homem caracteriza do mesmo modo quando se pergunta como e por que determinados homens tornam-se crentes como quando se pergunta como e por que outros passam a engrossa as fileiras da indiferença e do ateísmo.

A falta de um paradigma global e único de pesquisa e de compreensão do fenômeno, dificulta o estudo da psicologia da religião, pois existe uma pluralidade de teorias e movimentos da psicologia em geral.

Conhecendo a psicologia e a religião no contexto histórico da psicologia

Psicologia cientifica – W. Wundt (1832-1920)

Nascido em Mannheim, em 1832, filho de pastor luterano, viveu uma infância fundamentada nos estudos. Doutorou-se em medicina pela Universidade de Heidelberg.

Em 1873, publicou o resultado de suas aulas no livro que será origem da psicologia moderna: Fundamento da psicologia fisiológica.  Em sua tentativa de fazer da psicologia uma ciência, quer conhecer os elementos que contem a consciência e sua estrutura, relacionando-os no que for possível a processo fisiológicos. Para isso utiliza como método a introspecção, e pretende medi-los sempre que possível.

Na psicologia, o homem examina-se por dentro e, ao fazê-lo, esforça-se para esclarecer a coordenação tudo o que descobre ( Wundt, fundamento da psicologia fisiológica, 1874).

Assim, para Wundt, a religião tem sua origem em processos emocionais, principalmente o medo. Nela há distintas etapas: crença na magia e nos demônios, idade do totemismo – dela passa-se ao culto ao antepassado humano, daqui o culto a herói e posteriormente aos deuses; para chegar a uma etapa final, a idade humanista, caracterizada pelo universalismo religioso.

A religiosidade

Religiosidade é centro de nossas atenções. O que é religiosidade?  Qual o seu papel na vida do homem? A que se devem as indiferenças na religiosidade de indivíduo? Como se pode medi-la, se é que se pode fazê-lo? São essas algumas perguntas para definir o que é religiosidade, um estudo que não é tarefa fácil para nenhum teólogo.

Para muitos, religião é a pratica da fé embasada em nome de uma denominação, ou um ato de religar do homem ao ser supremo. Para outros a religião não possui nenhum significado em si. Como já vimos a religião cumpre um papel fundamental na vida do ser humano, porque ela é o canal que leva o homem a adorar a um deus. Ainda quando as indiferenças religiosas do indivíduo, deve-se a formação cultural ou influencia social com quem ele se relaciona e forma o seu caráter religioso

Alguns psicólogos e sociólogos da religião, considera a religiosidade uma realidade uni fatorial e multifatorial.

Existe algumas razões para aceitar a realidade uni fatorial, ou seja, um único fato que contribui para a religiosidade do indivíduo, a parti da análise da atitude do individua que vai delinear o fator principal de sua religiosidade, e um desse fatores leva-se em conta a fé e o amor.

As razões multifatoriais, assinala a existência de três elementos: tradicional, racional e Intuitivo volitivo.

Do elemento tradicional – dependente dos sentimentos, da imaginação e da memória com origem na infância. Aquilo que se aprende ao longo da formação do indivíduo nos primeiros anos da infância.

Do elemento racional – que emerge com a capacidade reflexiva, o raciocínio e abstração. O individua passa do tradicional para o livre arbítrio fazendo ele mesmo a escolha.

Do elemento intuitivo e volitivo – que indicia o amadurecimento pessoa e das atitudes que percebe a sua vocação para fins religiosos, passa reconhecer o realismo.

Sexo e religiosidade

A relação entre religiosidade e sexo, tem dado algumas polemicas para a psicologia da religião. O fato de existe uma maior religiosidade nas mulheres, que um dos resultados mais antigos e mais claros da psicologia da religião, não tem uma explicação clara e evidente. Por isso foram dadas diferentes explicações, as quais podemos destacar.

 Diferença da personalidade – Os estudos da psicologia diferencial encontram diferenças significativas em alguns de personalidade entre  homens e mulheres, como a maior agressividade masculina e maior sociabilidade feminina ; a maior capacidade de expressar sentimentos por parte dos homens; o fato que as mulheres sejam mais submissas e passivas, ansiosas e dependentes, o inclina  manifestar comportamentos que podem ser descritos como socialmente sensíveis, amistoso e interessados pelo bem estar dos outros, enquanto os homens podem ser descritos como dominantes e independentes ; de que as mulheres expressam mas medo, sejam mais suscetíveis à ansiedade, busquem mais ajuda e segurança. A mulher aproxima mais dos amigos e tem mais sentimento de culpa que o homem. Essas diferenças são explicadas de distintas formas. Uns dizem ser por razões inatas e outros dizer ser por socialização

Diferença no processo de socialização -  existe o fato que na educação, dá se em toda cultura maior ênfase a obediência e a responsabilidade nas meninas, enquanto os meninos destacam-se mais na segurança e na independência, assim as mulheres se aceitam e se interiorizam e sejam mais educadas em maior conformidade com as normas sociais do que os homens. Isso explica o fato de maior religiosidade das mulheres como um elemento a mais do processo de interiorização e transmissão de normas e tradições culturais. Alguns autores são de opiniões que o fato de algumas mulheres não trabalhar fazendo com que tenham tempo mais livre, e sintam menos valorizadas interiormente, elas buscam valorizações socialmente e pretendam um reconhecimento social, ou quando se sentem isoladas buscam um relacionamento social, e isso pode ser encontrado no ambiente da religiosidade. Então, eis aí a importância da religião no seio da família, pois a buscar da religião por parte das mulheres geram a adoração a Deus, o que preenche o vazio não só dela, mas traz paz e consolo para toda a família.

Biologia da Religião

Outra questão que se propuseram os estudiosos da religiosidade é a sua base biológica. Alguns autores recorriam ao temperamento para explicar e as diferença individuais, mas só muito recentemente abordou-se essa questão como uma metodologia cientifica. Nas últimas décadas foi impressionante o avanço tanto no campo da pesquisa genética, a partir da qual se abordou a possível herança genética na religiosidade, como na recorrência, na qual, embora o conhecimento do celebro ainda seja muito limitado, se pesquisou sobre o funcionamento cerebral em relação as experiências religiosas

Herança

J. G. Loelin e R.G Nichol (1977) estudaram 850 pares de gêmeos de 17 anos e encontram correlação numa escala religiosa.

A pesquisa atual em genética, utilizou método de modelamento genético. O resultado desse estudo não foi não foram consistente e deram estimativa diferente sobre a importância da herança na religiosidade.

O estudo principal de K.R. Truett e seus colaboradores, utilizou 3.810 pares de gêmeos e constatou que aproximadamente 16% da variação em seus fatores de comportamento religioso devia se a herança. Nesse caso, o que se herda exatamente? O habito da prática religiosa ou os traços mais básicos da personalidade associado a religião? Fica, então, essa dúvida a ser esclarecida.

Do ponto de vista cristão, cabe nos ressalta que a religiosidade de um individua não está na herança genética e nem na personalidade, mas em uma decisão e escolha pessoal do individua em relação a entidade pelo qual se opta a praticar a sua religiosidade.

A religiosidade segundo alguns entendidos produz um efeito na qualidade de vida das pessoas da quais podemos destacar pelo menos três delas:

1. O bem-Estar do individuo

2.  A saúde do individuo

3.  A saúde mental do individual

Vejam a importância da religião na vida do ser humano, pois ele foi criado para adoração, e isso só é possível dentro do processo religioso. Vejam que não estamos estudando o cristianismo em si, mas a Psicologia da religião de pessoas e suas crenças.

Pesquisa no E.U.A, constatou que um conjunto de membro de uma igreja, estavam mais satisfeitos com suas vidas do que os não membros. Os percentuais de bem-estar das pessoas que praticam alguma religião cristã é bem maior do que aqueles que não praticam nenhuma religião. Pessoas que se dizem não religioso, vivem num ambiente inseguro, e tira o bem-estar do indivíduo.

Num estudo com 160 mil pessoas em 14 países europeu, 85% dos que frequentavam a igreja pelo menos uma vez por semana estavam muito satisfeitos, comparados os 77% que nunca frequentavam. Em algumas pesquisas foi encontrado maior grau de felicidade nas pessoas que praticam a religiosidade. Assim, a religiosidade afeta o bem-estar das pessoas.

Outras pesquisas encontram nos idosos que praticam a religiosidade, tem grau de bem-estar mais elevado que os demais, pois a religiosidade reduz a solidão, mas somente para aqueles que crê num Deus protetor, afetuoso e útil, não num Deus colérico.

Os budistas tibetanos têm uma qualidade de vida melhor que a dos hindus, provavelmente porque tem uma visão menos fatalista da vida (M.K. Fazel e DF.M. Young).

Na saúde do indivíduo, também existe uma correlação positiva entre religiosidade e saúde subjetiva.

Foram feitos numerosos estudos que relacionavam religiosidade e enfermidade, que tiveram como resultado um efeito benéfico na religiosidade sobre todas as enfermidades graves (cardíacas, acidentes, e vários tipos de câncer, colites e Etc.). Ainda que esses estudos tenham sido criticados por seus métodos, parece clara que a religião tem um certo efeito positivo sobre a saúde, inclusive sobre a saúde subjetiva e a longevidade.

O fato mais obvio de alguns grupos religiosos é a dieta, restrição ao álcool e à nicotina, a existência de um comportamento sexual regulado, entre outros fatores que muito tem contribuído para a saúde do indivíduo na prática de sua religião

O apoio de grupos social religiosos também é uma possível explicação para saúde e felicidade do indivíduo. A paz de espírito é benéfica a saúde, sobre tudo em tempo de crise, que o culto e a oração engendram esperança, perdão e força, as quais podem operar ativando o sistema imunológico.

Também deve se levar em conta a outra face do impacto da religião na saúde quando ela é causa de danos real. Isso acontece quando se de fende a pratica o castigo físico “exorcismo” violentos, quando não se atende clinicamente de forma adequada por razões religiosa.

Outro fato importante da religiosidade é a saúde mental. Analisando separadamente as diferentes medidas de orientação religiosa: intrínseca, extrínseca e de busca, os resultados revelam uma tendência clara de relação positiva e negativa entre religiosidade intrínseca e saúde mental: a correlação é negativa nos extrínsecos e não há nenhuma relação clara nos que pontual alto numa religiosidade de busca.

Um certo estudo realizado em 2.811 adultos de New Haven, constatou que havia menos depressão nas pessoas que frequentavam igreja e também nos que oravam privadamente. Outro estudo realizado nos Estado Unidos constatou que as pessoas não religiosas, tendem a ter uma saúde pobre. Constatou também, que a religião tem efeito de escudo nos que experimentam tensões estressantes.

Religiões proféticas e religião mística

Para além da polemica entre a existência ou não de um núcleo comum a toda religião e dada a influência que teve em muitos estudos e pesquisas, é necessário fazer referência a tipologia das religiões elaborada por  N.Soderbom (1966, p 47ss., 58ss), que as divide em profética e mística.

· As religiões proféticas supõem uma compreensão de Deus predominantemente paterna e, portanto, destacam mais suas dimensões éticas. A divindade é vivida como fonte de força que permite enfrentar ação construtora de comunidade e do mundo. A religião assim vivida é compreendida por meio das categorias assim chamadas de missões. Essas experiências nem sempre são desejadas, pois as vezes é sentido como uma carga, que faz o indivíduo gritar, por que é demasiadamente para suas forças, inclusive tentar fugir dela, como no caso de Jonas. Quando essas vivencias são sadias e maduras, o universo não é percebido como mal, mas como potencialmente bom, como lugar de encontro e fraternidade, daí o chamado e o envio não serem fuga do mundo, mas anuncio de uma bondade: anuncio de esperança e denuncia sua utilização injusta. Por isso a lei, a norma ética, não é vivida como escravidão, mas como garantia de liberdade, de caráter principalmente pedagógico, deixando de ser necessária à medida que se progride na vontade de Deus. A ação, as obras não são injustas diante da divindade, não são garantias de salvação, porque com elas não se compra nada, mas ao contrário, são expressão da vivencia religiosa, são fruto do fogo que arde no interior do indivíduo religioso, que fez Paulo exclamar: “si de mim se não evangelizar! ”.

As religiões místicas caracterizam-se por um desejo de comunhão com o divino, que os psicanalistas interprestaram a partir do sentimento oceânico como uma volta ao seio materno, lugar paradisíaco de paz primitiva; ou, como assinala Jung, mas que ao seio materno, uma volta ao interior do próprio individuo, supondo um contrate muito profundo que permite o processo de amadurecimento. Nesse tipo de vivencia do religioso, a uma concepção materna e afetiva de Deus. Nela os elementos racionais e volitivo são reduzidos a segundo plano, desempenhando um papel primordial os afetos e, em concreto, o desejo. O universo e percebido como um realidade boa e bela, com a qual o indivíduo sente-se em comunhão.

Essa tipologia, ainda que procedente do âmbito da fenomenologia, é assumida pela psicologia da religião em muito de seus trabalhos sobre experiência religiosa, assim como pela psicanálise, que relaciona com as dimensões paternas e maternas de Deus.

Como outros aspectos da personalidade, a experiência religiosa  articula-se e desenvolve ao longo da vida de cada homem a religiosidade da criança tem característica próprias muito pouco comum à dos adultos, por isso é interessante  tanto para sua compreensão como para sua educação, conhecer sua evolução as causas que a motivam : disso ocupa-se a psicologia evolutiva religiosa , que se ocupa a descrever o comportamento e atitudes mais comum de cada uma das idades  e assinalar as etapas de seu desenvolvimento.

 

II. As pessoas e suas crenças

A religião pode ser descrita de diferente ponto de vista. O ponto de vista do historiador será diferente do sociólogo, ao passo que o teólogo examinara a religião de um prisma diferente.  A religião pode ser descrita segundo a sua maneira de influencia a vida familiar, a comunidade, os relacionamentos com aqueles que estão fora da comunidade, e os valores que controlam todos esses relacionamentos. Mesmo assim, no estudo de uma religião, o interesse primário geralmente diz respeito às crenças propriamente ditas e as formas das pessoas corresponderem a elas. A primeira pergunta é “ Essa crença baseia-se na verdade? ” Do ponto de vista do estranho àquela fé, pode-se perguntar: “como essas crenças se harmonizam com aquilo que creio? ”

Para o cristianismo, o entendimento espiritual vem-lhe chegando à medida que o Espírito Santo de Deus lhe revela, mediante o estudo da palavra de Deus.

O Cristão considera o estudo de sua religião como teologia, que é o termo geralmente aplicado ao estudo de sua própria religião.

O estudo de outras religiões revela que todas elas têm um sistema de doutrina e que a maioria delas tem escritos sagrados, nos quais baseiam as suas crenças. Entender essas crenças, escritos e doutrina ajudará o cristão a saber como abordar os seguidores de outra religião.

No campo de estudo da psicologia da religião, são abordados estudos das religiões proféticas e religiões místicas, que é de suprema importância para entendemos as pessoas e suas crenças, e como são praticadas em seus rituais religiosos, como por exemplo: o autoflagelar, o exorcismo, a fuga e a aceitação. 

 

 

O significado de religião

Religião é uma palavra de definição muito difícil.  As pessoas de alto nível cultural, que teme estudo as religiões do mundo durante anos, ainda sente dificuldade em descrever o termo. Vários autores oferecem definições diferentes. Certa definição talvez seja apropriada para o cristianismo, mas não para o budismo, outra definição talvez satisfaça o budismo, mas não o islamismo.

Etimologia

A explicação da história e da origem d apalavra, provem da palavra latim religare, que significa “amarrar, atar firmemente”. Tem conexão com li, no sentido de ligar.

Os critérios da religião

Na defesa de nosso estudo consideremos alguns critérios que considero necessários para um sistema ser chamado de “Religião” do ponto de vista teísta.

Obediência:  Sobre a obediência Immanuel Kant, diz o seguinte: uma religião tem certa exigência que seus seguidores devem obedecer na sua prática “ reconhecendo todo os deveres como mandamentos divinos”. Em quase todas as religiões, os seguidores que não obedecem aos tais mandamentos ou doutrinas, são punidos, ou até mesmo desligado do grupo caso não tome a iniciativa de obedecer.

·        Confiança: Uma religião requer que seus membros expressem confiança na deidade. Acreditam que a deidade satisfará as necessidades da vida. É necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele Existe, e que é galardoado dos que O buscam (Heb. 11.46). Por isso as pessoas procuram na religião refúgio e solução para suas dificuldades e pelejas, caso isso não aconteça, as pessoas se decepcionam com a religião perdendo assim a confiança no seu deus protetor.

Dependência: Muitos se tornam dependente da religião de certo modo até que fanático. Uma religião requer seus adeptos dependam da deidade para satisfazer as suas necessidades emocionais, espirituais ou física. “A essência da religião é um sentimento de dependência total” ( Schleiermacher).

Reverencia: Os seguidores de uma religião consideram a deidade com reverencia e respeito. A religião é, portanto, um relacionamento entre eles e a deidade. Conforme disse William James: “A religião consiste nos sentimentos, nos atos, e nas experiências dos indivíduos, no tocante à sua situação diante daquilo que consideram divino”. Ao prestar seus cultos, as pessoas expressam também seus sentimentos, e as práticas condizem com reverencia aquém cultua, ou se presta o culto.

Transcendência: A religião dirige seus seguidores a um poder que vai além daquilo que é humano e natural. A religião é aquilo “ que, dependentemente do bom-senso e do raciocínio, capacita o homem a aprender o infinito (Max Muller). Logo essa transcendência e caracterizada por fé em algumas ou quase todas as religiões. A transcendência é a capacidade de crê no impossível, ou aquilo que não se pode papar, o abstrato.

Num sentido mais material, achamos vários detalhes que são típicos de um sistema religioso, o que vamos chamar de “Inclusões da religião”.

Objetos Sagrados: Algumas pessoas que algo como: montanhas, pedras, árvores, fontes de água, e coisas semelhantes são sagradas. Alguns desses objetos podem ser guardados dentro de recinto ou prédios sagrados, tais como templo ou santuário. Outras pessoas empregam móveis e vestimentas especiais no culto. Pode haver escritos sagrados. Os hindus têm o Bhagavad Gita; os Siques, deu Granth; os cristãos, a sua Bíblia e os muçulmanos, o Corão. Todos esses são consagrados por seus valores religiosos, e têm relevância especial.

 Pessoas consagradas: Todas as religiões têm pessoas consagradas, tais como ministros, sacerdotes, profetas, médium ou guardiões dos lugares e dos objetos sagrados. Geralmente tem treinamentos especiais e podem proferir orações, ou oferecer sacrifícios em favor dos adoradores. Alguns recebe uma chamada celestial especial, como no caso de Isaias (Is.6). Frequentemente estão revestidos pelo Espírito Santo de Deus, como em Isaias 61.1-2.

 Interpretação de Eventos Naturais: Temos ouvidos falar em certas pessoas religiosas   que alegam poder interpretar os eventos naturais, tais como as tempestades, os terremotos e as inundações. Dizem que esses fenômenos naturais são sinais da presença de Deus ou que podem ser sinais de seu juízo contra elas mesmas ou conta seus inimigos. Declaram que os eventos da história significam que Deus interveio para salva-las ou para condena-las. Ainda existem as pessoas dotados de tais dom que interpretam os sonhos e até mesmo linguais as quais chamadas de línguas estranhas.

Declaração de crenças: Maioria das religiões tem escritos sagrados que registram suas crenças dentro de uma dimensão espiritual. Podem incluir rituais para a comunicação com a entidade ou para conquistar seu favor. Pode conter uma declaração a respeito da vida após a morte, e podem descrever o céu, o inferno ou possível reencarnação.

Dentro deste contexto de inclusão, há uma grande diferença de uma religião para a outra. O que aceito uma religião nem sempre é aceito em outra, seus dogmas, suas doutrinas, ou seja, todo os eu conjunto de sistema religioso deferem de uma para a outra.

Em cada religião, os ritos e os cultos diferem muito na sua prática, indo de uma simples adoração até os mais macabro sacrifícios e rituais satânico.

Entre as religiões existem deidades com característica diferente e cultos diferentes, podem existe uma só deidade para várias religiões como é caso do cristianismo que são monoteísta, como religiões que acreditam em várias deidades também. Vamos ver algumas características de deidades:

a.  Uma deidade é sobrenatural, embora tenha semelhanças com a humanidade.

b.  Uma deidade é invisível, talvez se revele ocasionalmente de maneira material. Os seguidores de uma deidade, podem fazer uma imagem e atribuir a ela o poder de uma deidade.

c. Uma deidade é soberana; isto é: ela tem domínio sobre o mundo, o bem-estar humano e o destino das pessoas.

d.  Uma deidade corresponde aos atos religiosos dos seres humanos.

e.  Uma deidade é adorada ou reverenciada e desperta emoções tais como reverente temor, confiança, obediência, submissão.

f.  Uma deidade tem elementos da personalidade: o intelecto, a emoção e a vontade. Ou seja: uma deidade pensa, tem sentimento e age como os seres humanos.

Ainda precisamos entender que uma deidade é diferente de alguns termos tais como: Deísmo é diferente de deidade. A deidade refere-se a um ser supremo, o objeto da máxima adoração por uma pessoa. Deísmo, no entanto, não é um ser, mas uma crença. Assim nós temos os outros termos

Teísmo que é a crença de que o homem pode entrar em estreito relacionamento com Deus. O teísta diz que Deus está envolvido com os assuntos do homem e do mundo. Tanto o judaísmo quanto o cristianismo são religiões teístas, e as duas praticam o monoteísmo, a crença é um único Deus soberano. Ao contrario temos o politeísmo que a crença em vários ou muitos deuses.

Panteísmo, que é a crença de que todas as coisas são partes de um ser ulterior.

A religião é algo que a humanidade inteira tem incomum. Nunca foi descoberta nenhuma tribo, por primitiva que fosse, que não tivesse uma centelha de calor religioso. Alguns dos primeiros exploradores alegavam ter visto povos remotos sem nenhum sinal de religião; essa observação, no entanto, baseava-se na falta de conhecimento eficiente das culturas dos povos. Depois de realizar estudos mais cuidadosos, não foi encontrada nenhuma comunidade em que a religião estivesse totalmente ausente. Os monumentos mais antigos da humanidade, tais como as pirâmides do Egito, revelam evidencias de que os povos mais antigos tinham uma crença e prática religiosa. Mas é só o ser humano que tem senso de religião. Nenhum animal revelou evidencia de um sentimento religioso, nem de qualquer preparativo para uma vida além morte.

 

III. Origem da Religião

Onde a religião teve sua origem? O registro mais antigo da história da religião acha-se na Bíblia. Está nos informa de onde veio a religião, e demonstra que a primeira religião era monoteísta.

A declaração de Gn. 1.1 “No princípio criou Deus o céu e aterra”, nos faz entender que a religião existe desde a fundação do mundo, o que choca com a teoria da evolução afirmada por alguns antropólogos que avançou das suas origens brutais para o monoteísmo e, finalmente, para o politeísmo complexo que existem na atualidade. Trata-se, no entanto, de uma conjectura da parte deles, empregada para apoiar a teoria da evolução. A fé judaico-cristã, insiste em afirmar que a religião na sua forma monoteísta, existe desde a fundação do mundo.

Só podemos aceitar o politeísmo, partindo do pensamento que o politeísmo só veio existir devido as pessoas se tornarem moralmente corruptas e, assim, passaram a criar religião e deuses que compartilhassem com sua filosofia de vida, e passam a torce os princípios religiosos do monoteísmo. A medida que as culturas foram-se desenvolvendo, foram sendo criados deidades para ser adorado dentro dessas religiões, e a verdadeira religião existente desde a fundação do mundo, foi perdendo os seus valores real. Mas, resta-nos afirmar, que a religião teve sim sua origem no princípio conforme registra a Bíblia sagrada.

Eis a razão porque quando vamos abordar pessoas de outras religiões para apresentar o evangelho, precisamos compreender seus pensamentos a respeito de Deus e do mundo. Há dois tipos básicos. Primeiro os Tipos Localidade Divina preocupam-se em saber onde Deus habita. Segundo, os Tipos Mentalidade Mundial preocupam-se em conhecer a natureza das pessoas e de suas culturas.

As pessoas de religiões diferentes ficam divididas entre si quando o lugar que, segundo acreditam, Deus está.

Propósito na Religião

Encontramos sempre pessoas que dizem não acreditar em Deus. Mas mesmo assim, todas estão de acordo que cada pessoa reverencia algo, por este ser superior. Surge então a pergunta: Deus precisa procura o homem, ou o homem deve buscar a Deus? Essa pergunta já tema de debate durante muitos séculos. Partindo do homem, vemos que desde o Éden o homem tem tido uma busca eterna. Alguns tentam fugir de uma situação difícil, outros esforçam-se em busca do auto realização. Partindo de Deus: Ele tem vindo também em busca do homem, Ele procura ter comunhão com o homem.

Os seguidores de algumas religiões afirmam que todos os caminhos levam a Deus. Mas entendemos que isso não passa de uma desculpa farrapada para fugir de compromisso com um Deus que exige de seus seguidores a obediência e a santidade. Nem todos o caminho leva a Deus. “A muitos caminhos que ao homem parece direito, mas seu fim são caminhos de morte”.

Nesse contexto, vemos o cristianismo que tem muito em comum com muitas outras religiões. No entanto há um só Deus no cristianismo. Portanto, o que faz que o cristianismo fique separado de todas as religiões do mundo? Podemos responde-la com uma palavra: Jesus. O cristianismo poder alguma coisa incomum com outras religiões, mas há uma enorme diferença. Porque as outras religiões veem em Jesus um grande mestre ou um dos muitos profetas. Mas é só no cristianismo que afirma que Jesus é o filho de Deus, totalmente igual a Deus.

A final, então, qual é propósito da religião? Em termo mais simples, a religião é a forma pela qual o homem se liga a Deus ou a deuses. Como nosso trabalho não de origem evangelista, a firmamos que, de alguma forma a religião de uma pessoa o liga a uma deidade espiritual, seja ela qual for.

Algumas Religiões Tradicionais

Animismo – Deriva-se da palavra latina “animar”, que significa “alma”. Pode ser entendida como uma crença que atribui vida espiritual ou uma alma, ás coisas inanimadas, e isto incluí, crença que atribui vida aos mortos. Ele afirma que depois da morte a alma continua vivendo num estado espiritual. A alma continua fica na redondeza por onde a pessoa passou em sua vida terrestre. No seu modo de ver existe um poder sobrenatural, mas não um Deus pessoal. Os espíritos ficam bem perto das pessoas e habitam em colina, pedras, montanhas, arvores, o ar e em redor das pessoas.  Os animistas acreditam que a totalidade da natureza está possessas de seres espirituais.

O animismo foi escrito pela primeira vez por Edward B. Tylor, na obra intitulada Primitive Culture (1871). Onde propôs que o animismo é o fundamento de todas as religiões.

Outra origem sugerida para o animismo é a crença numa força chamada mana. O mano é conhecido pelos seus efeitos: A correnteza mais veloz, o trovão mais estrondoso, a madeira que queima melhor, o pai e mais filho. Todos eles segundo dizem têm mais mana. Também nas arvores que crescem mais, os animais mais ferozes, os pássaros que voam mais alto, todos eles têm mais mana. A média que as pessoas comem dessas coisas superior, elas recebem mais mana, e passam acreditar que o mana sempre está presente nelas e somente deixam as pessoas quando essas deixam de respirar é que o mana vai embora, e a pessoa morre.

Os animismos reverenciam arvores, animais, pedras e ancestrais. Isso tudo se deve a corrupção que tomou conta do mundo, quando os três filhos de Noé (Sem, Cã e Jafé) e seus descendente espalharam pela terra, e levaram consigo suas crenças e suas práticas. Num mundo onde o nível da moralidade rebaixa, o animismo e monoteísmo seguiram dois caminhos diferentes.

É muito difícil dizer pôr o animismo em muitas partes do mundo não possuíam a arte da escrita, por isso a única lei era uma lei oral transmitida pelos ancestrais do clã. As leis possivelmente se desenvolveram a partir do raciocínio baseado na causa e efeito.

A partir de então podemos reconstruí algumas das leis oral do animismo:

 

As tradições e os costumes da comunidade tinham que se sustentadas.

 

Havia pouco conteúdo ético na lei oral.  Por exemplo, a lei oral não dizia: “não cobiçaras”. A inveja, o ciúme, o ódio e o orgulho eram condenados somente quando desequilíbrio na natureza ou na tradição.

A linhagem do clã deve continuar. Para terem garantia do comprimento dessa lei, a família deseja muito filho. Se alguns deles morressem, sobrariam um número suficiente para haver certeza de que o nome da família continuaria.

 Os espíritos dos ancestrais deveriam ser mantidos num estado de felicidade. Um bom espírito talvez seja um ancestral amável. Um espírito mau poderia ser um ancestral maligno ou um inimigo. Tinha que ser aplacado.

 O bem-estar humano tinha primazia. A vontade dos homens era considerada mais importante que a vontade de Deus. O animista, frequentemente, procurar meio para controlar o poder supremo. Para impor sua própria vontade, até mesmo ralhava com Deus e ameaçava os espíritos.

Ideia que o animista tem do futuro

Todos perguntam o que acontecerá com a vida depois da morte. A maioria das pessoas fazem essa pergunta. Os animistas não saio diferente. Acreditam que a vida no mundo porvir é uma continuação da vida aqui na terra. Mesmo assim, a qualidade de vida do porvir depende de quão bom ou mau ele tem sido nesta visa

Como os animistas comunicavam com o mundo

Os animistas diferentes de outras religiões, não escreviam livra sagrados as únicas comunicações diretas que o povo primitivos deixaram, achavam-se nas pinturas das rochas, nas suas ferramentas de agricultura e nas armas de caças, tais como numerosos artefatos que foram cavados pelos arqueólogos.

Boa parte do nosso conhecimento desses povos pré-literários deve advir de suas tradições. Estas são transmitidas de uma geração para outra pelos anciões da comunidade. Talvez seja por isso que os poderes da memória dos povos animistas são tão notáveis.

Recentemente historiadores e missionários acharam registros antigos de raças primitivas e escreveram livros a respeito dos seus estudos.

 

O hinduísmo

Declaram ser a religião mais antiga do mundo. Apesar isso tem raízes no animismo. O animismo por sua vez tem suas raízes no monoteísmo dos tempos da criação. Portanto é mais exato dizer que o hinduismo é a religião mais antiga com um nome. Sua história remonta os tempos de Abraão, e até mesmo a era deste.

É difícil para definir o hinduismo porque; alguns crêem num deus chamado Brahaman, outros não acreditam em nenhum deus pessoal. Uns são vegetarianos e outro comem carne. Para muitas pessoas o hinduísmo é uma religião, ao passo que para outras é uma filosofia de vida. Um ex-presidente da Índia disse que o hinduísmo é mais uma cultura do que um credo. A palavra Hindu provem de Sindhu, o nome em sânscrito do rio Hindu, na Índia. Os hindus chamam sua religião de sanatana dharma que significa “religião eterna”. Inclui tanto as crenças religiosos como as ideias éticas.

Sua historia

O hinduísmo não tem como fundador uma pessoa individual. É, uma grande medida, uma mistura de crenças dos povos que migraram para aquela área. O povo ariano por exemplo, migrou para o vale do rio Hindu. Seus costumes e sua religião misturaram-se com as tradições locais e a cultura resultante veio a ser o “hinduísmo clássico”.

Hindu e Ária.  A palavra Ária é derivada dos sânscritos, com o significado de “os nobres”. Os ária surgiram da região da Persa, num período quando os reinos locais competiam entre si pelo domínio sobre os demais. Entre 1700 e 1200 a.C. chegaram ao vale do Hindu e conquistaram os habitantes daquela área. Os área falavam o idioma antigo da Índia. Eram divididos em tribos comandados por chefe chamados rajás. A medida que foram crescendo na Índia, os rajás formavam pequenos reinos para si. 

Os hindus tiveram quatro períodos de história durante as muitas mudanças como acontecem os demais povos.

O período védico. Esse é o período da invasão ariana desde 2000 até 600 a.C. Cerca de 1400 C., os vedas, os escritos sânscritos dos hindus, foram compostos. O Mais famoso era chamado de: os Upanishadas. Vieram a ser a origem documentarias do hinduísmo clássico e filosófico.

Período de Reforma. No século X e IX a.C., algumas pessoas reagiram contra os sânscritos, o sistema de casta, e a reencarnação no sistema védico. Essa revolta permaneceu por um longo período, mas os escritos do período da reforma provinham principalmente do período de 600 a.C. até 200 a.C. parece que Deus estava despertando a consciência das pessoas espalhadas por uma vasta área no século X e IX a.C., o império grego estendeu-se até a Índia e provocou outra mistura de povos e crenças. Seguindo-se, então, o Império Romano, com suas próprias formas de idolatria. Todas essas mudanças preparavam o caminho para Cristo, o cumprimento dos sacrifícios, das promessas dos profetas e das ideias filosóficas.

Período Clássico. O período clássico do hinduísmo durou cerca de 200 a.C. até 1000 d.C. Os deuses foram reduzidos a Trimurti  ou três modos de Deus: Brahna, Shiva e Vishnu. Essas ideias foram debatidas em todo o Oriente Médio cerca de 200 anos.

Período Bhakti. Bhakti quer dizer devoção, do hinduísmo popular (1000-1750 d.C.), era notável pelo retorno do politeísmo. O Islamismo surgiu no século VII e espalhou-se até a Índia. No século XVI, o siquismo desenvolveu-se das raízes do hinduísmo. Tanto o Islamismo quanto o siquismo influenciaram o crescimento dos hindus.

O hinduísmo é uma nação com grandes variedades de crenças. Estudar o hinduísmo é como nadar num vasto oceano de ideias. O único aspecto unificante do hinduísmo são o caráter da fé, e a reverencia universal a vaca.

O Siquismo

É praticamente o mais recente do cenário das grandes religiões do mundo. Foi fundada no início do século XVI d.C.

A palavra sikh (aportuguesada “sique”) provem de sisya em Sânscrito, ou  sikha em Pali, com o significado de discípulo. Os siques são discípulos dos dez gurus ou líderes religiosos, desde Nanak até Gobin Singh. A religião sique, foi uma tentativa de oferecer um modo alternativo de adoração, uma vez que os seguidores do hinduísmo e do Islamismo estavam reconsiderando a maneira de abordarem a Deus.

Desde a sua fundação o siquismo envolveu-se na política e na reforma. Devido a oposição dos hindus, os siques tiveram que lutar pela sua independência religiosa.

O hinduísmo tem como fundador o Guru Nanak, nascido em 1469 na aldeia de Talvandi. Era filho de um contador da casta Ksatriya (guerreiro). Ele se interessou profundamente pelos assuntos religiosos desde a tenra idade. Compunha hinos e se dedicava tempo ao canto comunitário dos hinos. Ele, juntamente com seu amigo, organizou um lugar, onde os mulçumanos e os hindus de castas diferentes podiam comer juntos.

Quando estudamos a crença do siquismo, do ponto de vista cristão, o ensino de Nanak é uma mistura estranha. Por outro lada, acreditavam na doutrina hindu do karma. Descrevia o estado final do homem com sahaj (união com seu conceito de Deus) conforme um hindu poderia ter feito. Os acreditavam que Deus era imanente, ou seja: que Ele está no mundo, que o homem anseia por ser absorvido por Deus, como uma gota de água que cai no mar. Pela lei do carma, quando o homem morre, nascerá na terra várias vezes até entrar em união com o absoluto

Nanaka mantinha dois ensinos primários: seu conceito de Deus como um Deus que uno, o guru ulterior e eterno e seu conceito de Deus como a verdade. Ensina que Ala do islamismo e os muitos deuses dos hindus eram, na realidade um só grande Deus. Chamava esse Deus de Sat Nam ou Nome Verdadeiro, e declarou que Sat Nam era um amoroso guru ou mestre. O mulç Mantra, a principal oração matutina dos siques, dá uma ideia da crença no conceito que têm de Sat Nam.

Nanak acreditava que somente Deus deveria ser adorado, e proibia toda adoração aos ídolos ou símbolos. Dizia que Deus não podia estar contido numa imagem de madeira ou de pedra.a verdade é maior que todas elas. Deus exige adoração mediante a meditação em seu nome. Nanaka rejeitava toda forma de adoração externa da religião. Pregava também contra os costumes hindus do casamento de crianças, do infanticídio (matar nenês) e o sat (a autoimolação das viúvas). Seus ensinos sobre a reforma social contribuíram muito para elevar a condição social das mulheres na Índia em direção a igualdade com os homens. Ensinava o povo a substituir as cerimônias dos mulçumanos pela verdade

- Seja a compaixão a tua mesquita.

- Seja a fé o teu tapete de oração.

-Seja a vista honesta o teu alcorão.

- Seja a modéstia a regra da observância.

- Seja a piedade o jejum que guardas.

- Seja a conduta correta a Caaba, a verdade o profeta.

- As boas obras a tua oração.

Nanak, no entanto,  difere quanto o propósito da graça. Diz que a graça opera em favor do mukti ou libertação. Mas para ele, a salvação significa a libertação do ciclo do carma.

Nanak ensinava que a salvação consistia no conhecimento de Deus e na fusão final com Deus. Esta, diz Nanak, provem através da repetição do nome Sat Bam. Semelhante fusão entre o humano e o divino e a mesma salvação que consta nos Upanishadas dos hindus. Mesmo assim, a ideia da submissão a Deus como meio de salvação, conforme acreditam os mulçumanos, é estranha para o pensamento hindu.

Nanak ensinava seus seguidores a pensarem exclusivamente em Deus e a repetirem seu nome incessantemente, sendo esta a forma para a obtenção da salvação. Fazendo assim, dizia Nanak, é mais eficaz do que sacrifícios e esmolas.

 

IV. As quatros religiões da Ásia Oriental

A Ásia Oriental possui quatro grandes religiões, a saber: o Taoísmo, o Confucionismo, o Budismo, e o Xintoísmo. Muito das suas crenças são distintas entre si, mas possuem alguns aspectos em comum.

As religiões orientais são mais humanistas de que deísticas, portanto, nem sempre podem ser consideradas religiões. Seus fundadores não buscavam a Deus, mas procuravam maneira de viverem em paz. As religiões orientais são inclusivistas. As pessoas podem ser Budistas, Taoísta   e confucionista ao mesmo tempo. As religiões ocidentais não são assim. Não é frequente alguém dizer: sou cristão e mulçumano.

Passo a passo estaremos estudando um pouco de cada uma delas e descobrindo as suas particularidades.

Taoísmo

A palavra Taoísmo pronunciado “dauísmo” significa “uma senda ou um caminho”. O Taoísmo acredita que no universo tudo muda e sofre alteração. Movimenta-se num caminho se harmonia e ordem. O homem perdeu o caminho por causa de sua desarmonia e de seus próprios desígnios. Precisa voltar ao caminha da simplicidade e da humildade, mediante a ação passiva de um caminho normalmente correto. Na pratica, tão é uma filosofia, uma religião e um sistema de rituais mágico tudo ao mesmo tempo.

O Taoísmo é a região mais antiga da China, com um fundador pessoal, o fundado foi Lao-tuzu, um filosofo chinês. Existe lenda a respeito de seu nascimento e de sua vida. Segundo uma das lendas, ele viveu sessenta anos no ventre da mão antes de nascer. Quando nasceu foi saudade como velho mestre, por que seus cabelos já eram brancos. Algumas pessoas duvidavam que ele era uma pessoa real ou apenas um sistema de crença nos livros sagrados taoístas. As datas que são citadas para de 604-517 a.C. são apenas sugestões.

Loa-tzu e Confúcio viviam na mesma china num período de caos nacional, quando tinha havido um governo feudal que começou a desfazer.

Segundo a tradição taoísta viveu nos tempos de Zoroastro (na Pérsia) e dos profetas hebreus, Jeremias e Ezequiel. Recebeu um cargo na corte Chou como estudioso encarregado dos livros sagrados. Era uma pessoa quieta que mantinha poucos contatos sociais.

Suas crenças e práticas

O Tão não é chamado Deus, mas nas crenças taoísta, realiza a mesma obra que um deus. Assim como no caso do ser supremo do hinduísmo, o Tão não é um deus pessoal. É uma força que está em mudança incessante. Nos escritos sagrados taoístas, o Tão é chamado o completo, aquele que tudo abrange, o grandioso, a realidade.

Os escritos Taoístas pedem a quietude. Declaram que somente a quietude falta de luta trará a pessoa ao estado de simplicidade. Então, surge o contentamento; as guerras e o governo chegam ao fim. Ao manter-se na quietude, ficamos no Tão e sobrevivemos a morte. Agimos sem ação, praticamos se agir. Os que falam não sabem, mas os que sabem não falam. O caminho do céu é afiar sem cortar. O caminho do sábio é agir se esforço.  Os taoístas negam que esta doutrina seja mera preguiça. O objetivo é conseguir a harmonia com a natureza, evitando a atividade.

Os taoístas, afirmam que a força básica por detrás do universo é o Tão. Uma unidade que não pode ser definida. A partir do primeiro significado “caminho”, segue três outros significados:

Há uma ordem moral e física no mundo.

Há um caminho de razão e de verdade

Há um caminho de virtude e perfeita, o caminho certo na vida.

Afirmam que o Tão é a origem do universo, é inútil lutar contra ele. Assim como a água desgasta a pedra, todas as obras dos homens serão destruídas por Tão e, portanto, cada pessoa deve procurar unir-se a Tão. Os taoístas genuíno tem uma vida quieta e simples.

Visto que a vida é a maior de as posses, Tão é considerado a origem da vida, os taoístas ensinam que a vida é a maior possessão. Todas as demais coisas entraram em decadência. As pessoas não devem procurar a riqueza nem o poder, mas, sim enriquecer as suas vidas com a imortalidade. Nesse sentido os taoístas tem esperança de uma vida eterna, com base em sua crença e religião, embora que divorciada do Deus verdadeiro.

O que posso entender, é que a essência de adoração através do sopro divino colocado no homem por Deus, faz com que ele busque algo para adora e expressar a sua religiosidade. Por isso abre-se o espaço para ser crer na imortalidade.

Um outro aspecto do Taoísmo considerado de muita importância para eles, é que a vida deve ser vivida com simplicidade, visto que todas obras do homem serão destruídas, e alguns deles viram a costas para a sociedade e até mesmo a própria família. Consideram que todos laços desse tipo são empecilhos à vida se tornarem eremita (santa). Lao-tzu, ensinava que no governo, o menor é o maior. O melhor governante é aquele que governa menos e que fica no anonimato. Em semelhante estado cessaria as brigas e as guerras.

A soberba deve ser condenada porque leva a destruição. A arvore mais alta é a primeira que o lenhador derruba. Nesse sentindo é melhor ser humilde ou imperfeito do que se destacar entre os demais.

A crença do Taoísmo.

Afirma que Tão é o único caminho da verdade, o absoluto e grandioso, e que formou os céus, mas que criou a si mesmo. Passa por mudança incessantes e, portanto, não pode ser explicado por palavras ou pensamentos humanos.

A filosofia Taoísta chegou perto da verdade mediante os esforços da mente. Possui alguns conceitos de Deidade. A ponte para a fé faz chegar à beira de uma verdade. Acreditam que haja um caminho para Deus. Um caminho forçoso leva a pessoa em algum lugar.

Algumas crenças do taoísmo são boas, mas rapidamente se desfazem. Existe um abismo entre elas e a realização que todas as pessoas desejam.

O Confucionismo

Confucionismo juntamente com o taoísmo, são as duas religiões que dominam a China, até porque ela não possui uma religião oficial.

Confúcio ensinou as pessoas como ficarem no mundo e serem do mundo, afim de o melhorarem. É a Confúcio que as pessoas respeitam quando debatem a ética de uma filosofia para a vida interior. Declaram que Confúcio é tão nativo quanto os arrozais e tão real quanto a muralha da China.

Confúcio misturava sua ética com a política. Considerava que a força mais importante para recuperação da China era o Li. Era importante para o relacionamento entre os governantes e súditos.

Por mais de dois mil anos os ensinos de Confúcio tiveram grandes efeitos sobre a quarta parte da população do mundo. De início, ele pensava ser um fracasso e, quando morreu apenas setenta homens eram seus discípulos. Sofriam a aposição do Taoísmo que espalhavam os seus ensinos ao mesmo tempo. Outros oponentes eram os levalistas e os mohitas que alegavam poder oferecer uma forma melhor de governo.

 Confúcio acreditava na bondade inerente do homem. Isto significa que o homem não comete o mal, não precisa da salvação. Salva a si mesmo e faz o seu próprio céu aqui na terra. Os ensinamentos de Confúcio contradizem o que realmente estamos vivendo hoje, pois o mundo está propenso a pratica do mal, e ninguém pode salvar a si mesmo e muito menos construir seu céu aqui na terra. A palavra de Deus diz que o mundo jaz no maligno, e se isso é verdade como cremos, jamais o homem será capaz de salvar a si mesmo ou fazer o seu céu aqui na terra.

Budismo

O budismo não reconhecer de forma alguma a existência de um deus. Buda, achava na realidade, que seria presunçoso sugerir a hipotética existência de um deus. Isto porque um deus estaria além dos limites do entendimento humano. Podemos perguntar com muita razão; uma religião que não reconhece a existência de nenhum deus, pode ser considerada uma religião? Não se trata apenas de um sistema de ética ou de uma filosofia oriental?

O fundador do budismo foi Siddharta Gautama, que nasceu em Kapilavastu no vale do Gangues, no Nebal, parte da Índia, cerca de 563 a.C. Nasceu numa tribo ariana, filho de um rajá da casta Kshatriya ou guerreiro, era de descendência real. Uma semana depois de seu nascimento sua mãe morreu, ele foi criado pela irmã dela, outra esposa de seu pai.

Gautama foi criado no luxo, no esplendor principesco e no prazer físico. Tinha três palácios, um para estação fria, outro para estação quente e outro para a estação chuvoso.

Seu privou de ver as coisas reais do mundo e para não se tornar um líder religioso, ele foi privado de ver cadáver, velhos, doentes e monges. Mas tudo isso acabou sendo conhecido por Gautama, e percebeu que a vida que a maioria das pessoas viviam era de sofrimento e de dor, e ficou profundamente perturbado. Isso perturbou tanto que já não podia continuar morando no palácio de vida fácil e de fortuna, quando aos vinte e cinco anos em uma certa noite aos vinte e nove anos, resolveu deixar a sua casa e ir em busca de uma resposta. Partiu no seu carro puxado a cavalo, noite a dentro. Depois de certa distância, cortou o cabelo e a barba e mandou-os de volta com o cocheiro. Trocou de roupa como um mendigo e seguiu a pé.

Gautama procurou todos os meios para resposta de seu vazio. Dormiu e cama de pregos, ficava sem tomar banho, comia um único grão de arroz por dia, não tomava banho e deixa os insetos nocivos se açular em seu corpo. Ficou tão magro que certo dia ele disse que se tentasse toca em seu estômago alcançaria a espinha dorsal. Mas nada disso lhe deu a resposta esperada.

Gautama chegou a uma conclusão básica, que o sofrimento era o problema básico da humanidade e a causa básica do sofrimento era o desejo. Assim, as pessoas ficavam atadas ao círculo renascimento por causa do tanha “o anseio”, quando ele cessou de deseja chegou ao iluminado, e pronto para nirvana, que significa “extinção”. Assim, o primeiro passo depois que alcançou a iluminação foi procura seus cincos amigos que o havia desprezado e, pregou a eles no parque gazela em Benares a respeito das quatro Verdades Nobres. Os amigos venda a transformação ocorrida em Gautama, aceitaram seus ensinos, e formaram o Sangha, a ordem monástica budista. .

 Durante quarenta e cinco anos que se seguiram, perambulava espalhando suas mensagens e reunindo discípulos. Quando ele ensinava que qualquer pessoal de qualquer sexo podia achar a salvação, algumas mulheres queriam afiliar-se. Sua própria esposa está entre as primeiras. Depois de algum tempo, deixou as mulheres formarem uma ordem e monjas.

Buda morreu aos oitenta anos de idade, ao comer cogumelos estragados. Suas últimas palavras foram “Esforcem-se sinceramente para operarem sua própria salvação”. Seus seguidores acreditam que ao morrer o Buda entrou no nirvana, o ponto final de todos os desejos.

O budismo não tem nenhuma não possui nenhuma autoridade suprema e também não acredita na existência de nenhum deus, até por que dizem que semelhante ser estaria além do entendimento humano. Dizem que o homem está encarregado seu próprio destino. Isso é uma ironia, pois Buda é adorado mais que qualquer ou ser ou pessoa na história do universo, tanto que muitos títulos são dados a ele: Um rei de rei universais, um vencedor. Deuses e homens o adoram como o Grande que transcendeu o tempo. No mundo dos deuses não há nenhum que se iguale a ele, assim afirma.

Para os budistas, a salvação significa um estado de paz e alegria perfeita. Uma libertação conseguida pela própria pessoa, de todos os tipos de tristeza, e para alcançar a essa liberdade, a literatura budista lista algumas coisas a serem renunciadas tais como:  desejo a serem abandonados, laços a serem rompidos e etc.

A crença em nirvana é aparte importante do budismo. É um termo que significa literalmente “apagar” da chama do desejo e do sofrimento. O budismo não diz que é um lugar, mas um estado de existência, que é realizado pela extinção dos laços. Nirvana também é chamada de libertação, renúncia e a tranquilidade da ausência do ego.

A preocupação do budista, assim como do confucionismo, é a ética e não a religião, o que não preenche o vazio da alma do homem.

Em contrates com o cristianismo, o tema ética do desejo e do sofrimento, o budismo ensina que o problema o problema da humanidade é o sofrimento: a causa do sofrimento é o desejo. É necessário eliminar o desejo mediante a meditação, até que venha a iluminação. Para o budismo, o sofrimento é mau; deve ser eliminado, custe o que custar. As últimas palavras de Buda foram: “ Esforcem-se sinceramente para operar sua própria salvação”.

Ao contrário de Buda, Jesus não via motivo para rejeitar o sofrimento, nem para elimina-lo, Ele o aceitou e, tomou o fardo de nosso sofrimento. Jesus provou a morte em lugar de todos. Pelo poder de Deus, o sofrimento pode se transformar num milagre de redenção. Não é um obstáculo à libertação, pode ser parte da própria libertação. Através do sofrimento, o mundo é trazido de volta à Deus. O ideal budista é estar sem paixão; o ideal cristão é viver em comunhão. Este é o significado da cruz. Cristo trouxe a pás mediante a sua cruz.

A ideia budista de negar o sofrimento, é negar a realidade da vida e os próprios ensinamentos de Jesus que disse: no mundo tereis aflição, ou ainda em sua oração quando diz: não peço que os tires do mundo, mas que os livre do mal.

O sofrimento é inerente do pecado original que passou a todos os homens desde adão. Negar essa realidade é negar a própria justiça de Deus levando em conta a sentença proferida na ocasião que o homem do expulso do Éden. For por causa do pecado a raiz do sofrimento que o Senhor disse que dá mulher nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente. Assim, entendemos que essa promessa seria cumprida em Jesus para aniquilar o agente de sofrimento “Satanás”.

O budismo que a salvação é uma libertação que se pode conseguir por conta própria. Por meio da meditação a pessoa consegue melhor karma e transmigração. Assim, o budismo nega a existência de um Deus salvívico, pois este está longe demais da capacidade do homem em alcança-lo.

Xintoísmo

Voltamos a nossa atenção agora para o Japão a “Terra do Sol Nascente”. O xintoísmo é uma religião nacional e uma crença sem igual, pois não tem fundado, nem credo, nem teologia e nem salvador. Mas assim como o cristianismo, tem igreja, escola, sacerdote, seitas e cerimônias. Assim como o hinduísmo é uma religião com muitos deuses, e tolera muitas crenças, com várias práticas desde a autogratificação até à abnegação, desde a ciência até a magia, desde a fé até aos fogos de artifícios.

A própria bandeira do Japão que tem como emblema o sol no centro, sem dúvida fala da fé religiosa e inspira zelo e patriotismo no povo.

No jardim das crenças religiosas, as raízes do xintoísmo penetram profundamente no solo do animismo e da mitologia. Seus ramos são tão amplos quanto a imaginação, e seu topo chega até a altura do monte Fuji, a montanha mais alta do Japão, adorada muito anos como uma desusa. 

As raízes do xintoísmo fixavam-se num tipo antigo de politeísmo, que quase atingia o panteísmo. Seres superiores tem sido adorado no Japão, desde seus ancestrais, seus ídolos e os espíritos da natureza, desde de a deusa do sol até o deus da comida.

Hoje, o xintoísmo tem cerca de trinta milhões de seguidores que adoram em cerca de cem milhares de santuário. A maioria dos japoneses são xintoísta nominais, e muitos dele adoram diante de seus próprios santuários.

O xintoísta é sem igual nas suas crenças religiosas. Este fato é demonstrado nas características que lhe faltam bem como nas diferenças de suas crenças. Por não ter nenhum personagem como fundando, é difícil encontrar mais do que eu umas poucas características notáveis que o tornam diferente de outras religiões.

O xintoísmo é um sistema religioso e político que não tem nenhum livro sagrado, nem código moral, nem teologia. Não tem escatologia, não se preocupa com o estado futuro, não conhece um paraíso nem um inferno e importa-se ainda menos com a salvação. Não há pecado original nem, depravação herdada e a marte uma ilusão. Tende se a mesclar a sua mitologia com a história da nação e seus membros são exclusivamente o súdito do Kikado (do imperador). Suas raízes acham-se no Animismo e seu princípio essencial e a crença Neuma força cósmica vaga, que atribui divindade ao imperador.

Ele nem no seu âmago um poder misterioso chamado kimi. Não pode ser totalmente explicado através de palavras, porque kami transcende a faculdade mental dos homens. Toma uma força politeísta e os seguidores do xintoísmo alegam que entendem kami pela fé. É um poder que cria, sustenta, governa e mantêm tudo quanto existe no universo. É causa e o efeito, o passado, o presente e o futuro. É espaço e tempo, mas está além dos dois. Um kami tutelar ou guardião, é a origem da vida humana, mas cada kami tem uma personagem divina e corresponde a oração sincera. O kami parece ter algumas qualidades semelhantes ao mana no Pacifico Sul.

Os xintoístas consideram a Dinastia Imperial do Japão faz parte da deidade. Seu Mikado ou imperador, é considerado divino. Essa crença remota os tempos mais antigos. A tradição divina, é que o primeiro Mikado era descendente da deusa sol. Declara que Amaterasu enviou um de seus filhos para reinar sobre a terra. Quando o Japão formou sua constituição em 1889, declarou que o Mikado se assentaria no “trono de uma sucessão linear ininterrupta desde os tempos eternos”. Assim, a dinastia mais antiga do mundo tem base religiosa e o imperador tem direito divino de reinar sobre seus súditos.

Até a segunda guerra mundial, o imperador ficava separado de seus homens, e somente uns poucos altos oficiais tenham acesso a ele. A divindade do imperador era ensinada por todo o Japão. Cada ano desde de 1946, uma cerimônia patriótica especial era celebrada no aniversário do Mikado (imperador) me toda instituição educacional. Reverencia ao imperador teve uma grande influência sobre a juventude no Japão. Ao imperador dava-se uma autoridade tanto política como religiosa. O resultado disso foi a criação de uma força armada de lealdade fanática. Nenhum sacrifício seria demais no cumprimento do desejo do imperador. Assim, as duas forças da religião e do patriotismo chegou ao seu cumulo no esforço imperialista do Japão para controlar o Oriente. A maior decepção para os japoneses foi por ocasião da segunda guerra mundial, quando o imperador desmentiu a sua a sua própria divindade; muitos japoneses não podiam crer no que estava acontecendo com o imperador da terra do sol nascente.

O xintoísmo e essencialmente uma religião de regozijo e celebração. Todas as estações da semeadura e da colheita são celebradas com orações, cerimônia e festividades religiosas. Há uma festividade na ocasião que o arroz é semeado, quando o arroz está brotando, e quando é saboreado pela primeira vez. A festa da grande degustação, quando imperador dirige o festival das Primícias no anão da sua coroação. Há festa de lua nova e outras cerimônias mensais. O festival da purificação é importante para os japoneses, para os quais o asseio faz parte da religião. As pessoas simbolicamente purificam seus corpos esfregando papeis em suas peles e depois queimando-os ou jogando-os no rio. O  Mikado representando o deus sol, passa, então a pronuncia o povo limpo de corpo e de mente.

 

 V. As Religiões do Oriente Médio

N orla oriental do Mediterrâneo há uma pequena faixa de terra chamada palestina. É o local de mais baixa atitude do mundo inteiro, extremante seco e quente. Mesmo assim, por mais de três mil anos, nações têm guerreado no seu território. Durante maior parte do século XX, os adversários têm sido as nações árabes e o povo judaico.

O que tem esse território pequeno que leva os povos a guerrear entre si? É, a boa medida, porque se trata da Terra Santa das nações árabes e do povo judaico. Os dois lados reivindicam como terra deles, por que lhe foi dada pelo próprio Deus num pacto. Por isso, aquela terra faz parte da sua religião. Estão convictos que somente o povo de Deus – os judeus, do ponto de vista do povo judaico, e os muçulmanos do ponto de vista dos árabes – deve ocupa-las. Estão, prontos, resolutos no sentido de lutarem por ela.

Digamos, então, com base nessa introdução que esses dois povos e o cristianismo serão base de nosso estudo nas páginas que seguem.

O Judaísmo

A palavra judaísmo provém da palavra Judeu. O judeu era membro da tribo de Judá e da nação judaica que existe na Palestina desde o século VI a.C. até o século I d.C. Judá era o nome do antigo reino judaico, e teve sua origem na palavra hebraica “Yehudhi”. Uma definição do judaísmo é: uma religião que expressa a s crenças e práticas dos judeus, conforme foram reveladas a Abraão, a Moisés e os profetas.

O povo judeu teve uma história muito notável. Essa é sem igual porque revela diretamente os modos de deus lidar com as pessoas. Além de ser chamado povo de Deus, o povo judaico tem sido chamado semitas, hebreus, israelitas e judeus.

Hebreu era o nome pelo qual se chamava o povo de Abraão, no que possivelmente deriva do povo Habiru da Mesopotâmia do Norte, onde Abraão passou alguns tempos.

A chamada de Abraão, cerca de 1800 a.C., foi um evento relevante por causa das condições que existiam na sua região. Ur era uma cidade-estado da Caldéia, na área onde os rios Tigres e Eufrates confluíam para desaguarem no Golfo Pérsico. Ur se deteriorara num estado politeísta e animista. O povo usava rochas no formato de colunas e montes especiais de pedras na sua adoração pagã. Gilgal era um círculo de coluna e os hebreus posteriormente, deram esse nome a uma cidade da Palestina. Acreditavam que as pedras, os poços, as fontes, as árvores e o vento eram habitações de espíritos e demônios, e dedicavam bosques à idolatria e as práticas imorais.

Nos tempos de Abraão a totalidade do Oriente Médio estavam em tensão. Tribos indo-europeus das montanhas da Armênia invadiam com carros puxados a cavalos. Muitas famílias se tornaram nômades e a Palestina ficou cheia de refugiados. Alguns eram parentes arianos daqueles que migraram em direção ao oriente, até a Índia. Terá chefe de uma família pastoril em Ur, levou seus filhos, Abraão e Naor com suas posses, e mudou para Harã, no noroeste de Mesopotâmia. Viajaram pelos rios e planícies do Crescente Fértil, que era o itinerário geral daqueles dias.

Assim, em meio a esses tumultos Deus estava levantando um povo para sua possessão particular. Em meios essas circunstancias Deus chama Abraão de Ur dos caldeus para formar uma nova nação. Sendo assim Abraão entra na terra prometida e fixou sua habitação numa cordilheira de montanhas em Hebrom, que ficou sendo a residência da família durante gerações futuras. Embora que inicialmente Abraão tivesse dois filhos, Ismael e Isaque, a linha da família passou de Abraão para Isaque, e depois para Jacó que, posteriormente recebeu o nome de Israel. Por causa de uma fome severa, Israel e seus filhos saíram de mudança para o Egito. Os hicsos tinham conquistado o Egito e, sendo da mesma raça semita, mostraram tolerância com os israelitas e deixaram que habitassem ali. Os israelitas cresceram e multiplicaram, a partir de cerca de setenta pessoas para uma nação de quase três milhões de pessoas.

Durante um período de 215 anos que os israelitas estavam morando no Egito, os egípcios retornaram ao rei dos hicsos, e levantou-se novo rei sobre o Egito, que não conhecia José. Não se sabe certo que Faraó era este, mas descobertas recentes indicam que era Ramsés II (1304-1237 a.C.).

Ramsés edificou grandes templos e cidades, e forçados os israelitas a construírem, em regime de escravidão, suas obras públicas. O povo de Deus suportou muito sofrimento, mas Deus ouviu o seu clamor.

No crescimento acelerado do povo de Deus surge a perseguição na matança dos meninos, e nesse cenário de aflição nasce o menino Moises que por um tempo foi escondido por sua mãe, e depois depositado no rio Nilo e recolhido pela princesa filha de Faraó que o adotou como filho.

Moisés se torna mais tarde o libertador do povo de Israel no Egito quando na milagrosa noite da mortandade dos primogênitos, Moises sai com os israelitas das terras do Egito, e rumam em direção a Canaã peregrinando pelo deserto sobre a orientação de Jeová.

No monte Sinais, Deus deu a Israel as Tabuas da Lei e celebrou um concerto solene com seu povo. Além disso, deu a Moises instruções sobre a edificação do tabernáculo ou da tenda da congregação, onde ele pudesse encontram-se com seu povo. Depois de peregrinar durante quarenta anos no deserto, finalmente Israel chega no monte Nebo, em Moabe, de onde se podia ver a Terra Prometida. Moises que dirigiu o povo, olha a terra a distância, mas morreu sem entrar ali pessoalmente.

Josué, sucessor de Moises conduz o povo para dentro da terra de Canaã e conquistou trinta e uma cidade durante o decurso de sete anos. Cerca de trezentos anos Israel foi governado por juízes, mas o povo insatisfeito rogou-lhe por um rei como tinha todas as nações. Embora não sendo este o plano de Deus, mesmo assim concedeu-lhes um rei chamado por nome de Saul. Desta forma Deus permitiu que Israel se tornasse uma nação estabelecendo Saul como o primeiro rei em 1050 a.C., sendo seguido depois por Davi e Salomão que reinaram um período de quarenta anos cada um.

Nesse contexto histórico temos então a religião judaísmo que tem a sua crença em um Deus supremo que existe desde toda a eternidade passada, e que criou todas as coisas com base em Gn. 1.1.

Aos hebreu Deus se revelou como  YHWH, a palavra que significa especificamente “Eu sou que sou” ou “Eu sou aquele que causa o existir”. Ele é o ver ser, o passado, o presente e o futuro.

O código de Ética do Judaísmo

Foram dadas dez lei morais e absolutas a Israel no monte Sinai e são básicas para a vida judaica, São comumente chamadas de os Dez Mandamentos e estão registrados em Êxodo 20.1-17.

A Lei contem 623 mandamentos ao todo. Estão registrados em Êxodo, levítico e Números e regulam toda fase da vida. A lei pode ser dividida em três categorias: a lei moral (Decálogo ou Dez Mandamento), é o código Ético de Israel. A cerimonial que abrange os sacrifícios, o culto no Tabernáculo, o sacerdócio e as festas. A lei Civil que regula a vida social do povo

Lugares Sagrados do Judaísmo

O Tabernáculo.  Era o lugar de encontro entre Deus e o povo no deserto, e na Canaã durante o governo dos juízes. Era portátil e cercado por uma cortina branca com um átrio onde era oferecido sacrifício.

O templo. Salomão edificou o primeiro templo judaico. Era muito superior ao Tabernáculo, estava entre as estruturas mais famosas do seu tempo. Sua planta era semelhante à do tabernáculo, porém, sua estrutura e bela e cara. Esse templo foi destruído por Nabucodonosor em 586 a.C., e parcialmente reconstruído por Esdras, mas Herodes Magnos restaurou-o em toda a sua magnificência. Jesus visitou várias vezes. Porém, foi destruído pelos romanos em 70 d.C.

Sinagogas.  As sinagogas, casas de oração nas localidades distantes do templo, foram construídas nos dias de Esdras e ainda são usadas em toda parte do mundo.

Muro das Lamentações. A única parte do templo que continua existindo hoje é um trecho dos muros das lamentações e é um lugar santíssimo para os Judeus. Fazem romaria até lá, e colocam orações, escritos em papeis, nas fendas do muro. O nome foi dado por causa do choro dos judeus pela perda do templo e da gloria de Deus.

O Sinédrio. Era o Supremo Tribunal da Justiça no Judaísmo, e foi estabelecido no século II a.C. Tinha setenta e dois membros, composto de sacerdotes, anciões e escribas. O sumo sacerdote geralmente era o presidente do Sinédrio. Tinha poderes amplos, mas seu direito de administrar a pena de morte foi assumido pelo governo romano.

Pessoas Sagradas

Os Profetas. A palavra hebraica Nabi, que pé traduzida como profeta, significa “chamado para falar em prol de Deus”. Em alguns casos os profetas prediziam eventos futuro, mas principalmente; proclamavam e pregavam a justiça de Deus e denunciavam os pecados e idolatria do povo. Alguns dos profetas são chamados de profetas pré-literários, tais como Elias e Elizeu. 

Os Sacerdotes. O sacerdócio foi estabelecido na família de Arão e na tribo de Levi. Eles tinham o dever manter acesa a chama do altar e manter cheio de azeite os candelabros de ouro do santuário, e ofereciam sacrifícios. Uma parte dos dízimos eram destinados aos sacerdotes para sua sobrevivência. O sumo sacerdote tinha o cargo religioso mais elevado, ele tinha deveres especiais que relacionava com o culto e com os negócios do povo.

Rabinos, saduceus e fariseus. “Rabi” que significa mestre era um termo de respeito empregado para instrutores espirituais, surgiram no século I a.C.  Jesus falou aos seus discípulos que não deveriam ser chamados de mestres, porque os rabinos já se tornaram mestre do povo (quase senhor).

Os saduceus eram um partido político e religioso que começou um século e meio antes de Cristo. Eram a classe superior dos sacerdotes, ricos, mas mundanos, produziam muitos dos sumos sacerdotes. Acreditavam na interpretação literal de Tora, e recusavam a lei oral, a crença nos anjos e a ressurreição do corpo. Eram leais a Roma.

Ao contrario temos os fariseus que eram piedosos o qual pertencia a maioria dos escribas. Dedicavam-se a Tora, mas achavam que exigia a lei oral. Opunha-se aos saduceus, porque acreditavam no Messias vindouro, na ressurreição e no juízo final. Jesus frequentemente criticava-os por causa da sua hipocrisia.

Escritos do judaísmo

Os escritos do Judaísmo são;

1. A Lei ou Tora;

2. Os profetas ou Nabhim;

3. Os escritos ou Kethubhim;

4. A Lei Oral, o Talmude

 

A tora. A Lei é a Tora, os cincos primeiro livros (o Pentateuco grego).

Os profetas. Os profetas anteriores tinham quatro rolos: Josué, Juízes, 1 e 2 Segundo Samuel e 1 e 2 Reis.

Os profetas posteriores tinham também cinco rolos: Isaias, Jeremias, Ezequiel e os livros dos doze: os profetas menores.

Os escritos.

São os livros poético de Salmos, provérbios e Jô. Sendo que.

Os festivos Megilloth, ou rolos curtos nas festas: Cantares, Rute, Lamentações, Ester e Eclesiastes.

Os históricos: Daniel, Esdras-Neemias e 1 e 2 Crônicas.

A Lei Oral. No período entre os dois testamento o Talmudes ou Lei Oral se desenvolveu paulatinamente e acabou sendo registrado como escrito. Tornou-se importante para o judaísmo, em segundo lugar depois do próprio Tora. Há dois Talmude, cujo nome é segundo a região onde se originaram: o palestino, no século IV d.C., e o babilônico do século VI d.C. O Talmude contém duas divisões grandes.

Mishna. Que significa “repetição” incluindo tradições escritas cerca de 200 d.C.

Gemara, como interpretação da Lei, surgiu depois, até o século VI d.C.

O Talmude revela um povo que busca a Deus, e tanto a esperança messiânica quanto a ressurreição são ressaltadas.

A sobrevivência do Judaísmo.

O judaísmo para sobreviver enfrentou várias perseguições e oposições de nações inimigas. Depois da destruição de Jerusalém em 70 d.C., a liderança dos Judeus que sobreviveram foram para Jâmnia, na orla marítima. Foram formados uma escola e um sinédrio. Paulatinamente a comunidade judaica foi recuperando no Egito, na Pérsia, na palestina e até mesmo em Jerusalém.

Um jornalista judeu, Theodore Herzel, chegou a perceber que os judeus nunca seriam trado com justiça até que tivessem uma pátria própria. Foi assim que no começo da década de 1900, e ele e outros deram início a um movimento chamado de Sionismo, para preitear a causa de um estado judaico. Mas a onde procura tal pátria? Nenhum lugar no mundo inteiro estava mais próximo ao coração judaico do que a terra da Palestina.

Muitas lutas foram em cabeçadas para manter a sobrevivência do judaísmo, como podemos ver que depois da segunda guerra mundial, a Grã-Bretanha, recebeu um mandado de Liga das Nações para governar a Palestina. Em 1917, os sionistas, liderados Poe Chaim Weizmann, persuadiram o governo britânico a conceder aos judeus uma pátria na Palestina. O secretario do Exterior Lorde Balfour, promulgou a Declaração Balfour. O governo de sua majestade vê com o favor o estabelecimento na Palestina um lar nacional para o povo judaico.

Os árabes, que já tinham ocupado a região por várias gerações, opuseram-se ao fluxo de judeus. Mesmo assim, dentro de vinte anos, duzentos e cinquenta mil judeus estabeleceram-se na Palestina.

Por causa do holocausto da segunda guerra mundial, houve mudança de atitude, e as Nações unidas votaram em 1947 a favor de dividirem a Palestina em estado judaico e árabes. Em 14 de maio de 1948, a bandeira britânica foi arriada e David Bem Gurion anuncio o estabelecimento de Israel como estado independente. O novo estado imediatamente foi atacado por nações vizinhas, mas Israel se defendeu em prol de seus interesses.

Na guerra de 1967, a cidade antiga de Jerusalém foi conquistada por Israel, e os judeus retornaram ao seu Santuário mais sagrado, o Muro da Lamentações, com muito choro e danças de alegria.

O judaísmo, como as outras religiões também possui o seu código de Ética, a suas verdades Bíblicas e suas crenças e regras de fé.

 

 

O Islamismo

O Islamismo enfatiza o sucesso de suas crenças e, portanto, ´w uma religião missionária militante. Com seu domínio sobre os estados petrolíferos mulçumanos, está disposto a conquistar o mundo inteiro. Os mulçumanos acreditam que o Islamismo satisfaz as necessidades religiosas e espirituais do homem. Nas suas mesquitas espalhadas pelo mundo inteira e visível a faixa escrita com letra destacadas “Não há Deus senão Alá; Maomé é seu profeta”.

O Islamismo é um movimento religioso fundado por seu profeta Maomé no início do século VII d.C. A palavra Islam provem da palavra árabe Salom,  que significa “entrega, submissão, paz e dedicação”.

O Islamismo é uma religião de profetas, pois conhece grandes profetas tais como Noé, Abraão, Jesus e Maomé como profetas, chamando-os escolhidos por Deus, mas que nem por isso deixam de ser meros homens.

Salvação. Para o Islamismo o caminho da salvação é a submissão Islam à vontade soberana de Deus. O Alcorão ensina que Deus também é juiz. Adverte o homem sobre o dia de juízo quando, então seus atos receberão a justa recompensa.

Os Mulçumanos não aceitam a Jesus como verdadeiro divino, apenas o aceitam um messias e nada mais que um mero homem comum, com Abraão e outros profetas do Antigo Testamento.

Quanto ao conceito de vida pós morte, acreditam na ressurreição do corpo. O Alcorão diz que quando a pessoa morre, o corpo volta à terra e a alma passa para um estado de sono até o dia da ressurreição. O anjo de Alá soara a sua trombeta, a terra fenderá, e os corpos serão reunidos com suas respectivas almas. Será aberto um livro de registros de todas as pessoas, e cada uma será julgada segundo as suas ações. Todos passaram por uma ponte estreita afiada como espada. Os malfeitores caíram para destruição, mas os mulçumanos atravessaram com segurança. O céu, no entanto, é um paraíso ajardinado onde os fiéis são recompensados com todos os tipos de deleites físicos. Melhor de tudo: verão a Deus. Os caírem no inferno sofrerão tormentos.

A crença na imortalidade e ressurreição dos mulçumanos, assemelham-se ao cristianismo, mas suas práticas e fé diferenciam muito do cristianismo.

O Cristianismo

O Cristianismo é uma religião que tem raízes no Judaísmo, mas que estendeu muito além daqueles limites, pois abrange muitas culturas e nações, e é, de maneira ampla a maior crença no mundo inteiro. Quase que em cada três pessoas um se identifica de alguma maneira com o Cristianismo. O Cristianismo teve sua origem no oriente médio.

O fundado dessa religião foi um homem de baixa condições social. Durante a sua vida era desconhecido e vivia longe do Império Romano onde viveu e morreu. Nunca possuiu um Lara, nem teve uma família. Tinha poucos bens terrestres e pouquíssimo dinheiro. Certa feita usou o lanche de um rapaz para alimentar uma multidão. Não edificou nenhum templo, e nem escreveu algum livro. Não quebrou nenhum Lei, mas morreu crucificado como um malfeitor, e foi sepultado em um túmulo emprestado. Mas agora, a maior parte do mundo data as suas moedas e calendário e as corresponde segundo a data do nascimento desse homem. Seu nome é Jesus, o filho do Deus vivo.

O Cristianismo é a religião de Jesus Cristo. Cristo é a versão grega da palavra judaico Messias ou Ungido, e o nome Jesus foi dado pelos seus discípulos. O nome Jesus é a forma hebraica da palavra Joshua ou da palavra aramaica Yeshnua.

A palestina por ocasião do nascimento de Jesus, fazia parte do Império Romano, e usava a língua e a cultura deste. No reinado do imperador Augusto César, as legiões romanas, tinha conquistado as terras do mediterrâneo e a totalidade do Oriente Médio. Os administradores e engenheiro romanos construíram cidades e estradas que permaneceram famosas por muitos séculos. O ditado como era “todos os caminhos levam a Roma”. Sob a pax romana (Paz Romana), as viagens por terras ou por mares nunca eram muitas seguras. Haviam algumas revoltas locais, mas não havia grandes guerras internacionais naquele tempo. Sendo assim, o Cristianismo começou num período de relativa calma.

As nações do Império Romano tinham licença para praticar as suas religiões. Os gregos e os romanos tinham as suas práticas, seus panteões, seus mitos e suas filosofias. Os cultos dos mistérios e astrologia floresciam. No judaísmo, os rabinos, os fariseus, os saduceus seguiam uma religião formal de obras mortas. Grupos tais como os essênios aguardavam o Messias e o fim do mundo, e foram até o deserto perto do mar morto para esperar a vinda do Senhor. Foi num mundo assim que Jesus nasceu.

Jesus nasceu quando César Augusto era o imperador de Roma, no reinado de Herodes Magno, rei da palestina.

O nascimento de Jesus foi milagroso. Ele foi concebido pelo Espírito Santo, sendo sua mãe virgem. Na pessoa de Jesus Cristo, Deus se tornou Emanuel, “Deus conosco”, e seu nascimento virginal tornou-se a doutrina cardinal da igreja.

Bem pouca coisa é conhecida sobre a infância de Jesus. Sua mãe era esposa de um carpinteiro da cidade de Nazaré, e Jesus foi treinado na mesma profissão até atingir aos trinta anos de idade.

Aos trinta anos foi batizado e levado pelo Espírito para ser tentado por um período para ser tentado por um período de quarenta dias, em uma tentação tríplice:

1.Usar sua divindade para satisfazer sua necessidade física, quando deveria transforma as pedras em pães, ofertada por Satanás;

2. iniciar um reino político terreno;

3. Demonstrar seu poder divino diante das pessoas no templo.

Jesus resistiu todas e cada uma dessas tentações, e saiu vitorioso com um conceito nítido de sua missão e do seu messiado. A partir de então começou a pregar as “Boas Novas”. Seu ministério durou pouco; apenas três anos.

O primeiro ano de seu ministério, inclui seu batismo, tentação e a escolha de seu discipulado, a transformação da água em vinho em Cana da Galileia e outros.

O Segundo ano de seu ministério passou praticamente todo na Galileia. Pregou na sinagoga de Nazaré, chamou os doze apóstolos. Pregou o Sermão da Montanha; multiplicou pães para cinco mil pessoas; recusou ser proclamado rei.

O terceiro ano do seu ministério começou na Galileia. Depois foi para o sul, em direção a Jerusalém, onde passou três meses.

Os elementos da teologia cristã foram dados em forma breve por Jesus conforme Ele explicou, seus discípulos não conseguiram aprender mais do que isso. O tema de muitas de suas parábolas era o reino de Deus.

Jesus confirmou os Dez Mandamentos e resumiu-os em duas divisões grandes: amar a Deus com todo o teu coração e ao próximo com a ti mesmo.

Nenhum fundado de outra religião declarou a si mesmo como filho de Deus, nem muito menos ser divino; Jesus o fez.

Antes de sua partida desta terra deixou a promessa do Espírito Santo, outro consolador. Este por sua vez declararia as coisas de Deus a seus discípulos. Nasce assim a indiretamente a doutrina da trindade.

O cristianismo na sua forma atual, mescla muitos cultos e costumes, bíblico e anti-biblico, quando levado em conta as seitas que foram surgindo ao longo dos tempos. A miscigenação de povos e o surgimento e surgimento de novas crenças fez do Cristianismo um povo misturado e desvirtuado de sua ortodoxia cristã.

 Considerações finais

Aos estudamos a psicologia da religião, pessoas e suas crenças, chegamos a uma conclusão que todos buscam uma forma de saciar o seu desejo de adoração.

Há uma essência no ser humano colocada por Deus, que deve ser satisfeita de alguma maneira em alguma religião. Quando essa necessidade não é preenchida nas verdades de Cristo, elas serão buscadas em outras fontes.

Os fundadores de algumas seitas que conhecemos hoje, enveredaram de alguma forma por esse caminho porque não encontram respostas para suas indagações na religião que outrora praticavam. O vazio e as necessidades espiritual não correspondidas levaram a tomar a sua própria iniciativa.

No entanto, o verdadeiro Cristianismo, aquele centrado nas verdades de Cristo, pode satisfazer as necessidades espirituais do ser humano, pois não é uma religião vazia ou morta, seu Deus é um Deus verdadeiro e não um mito, um ser criado, ou autodenominado Deus. Ele é Deus desde a eternidade. O Cristianismo o seu fundando é o cordeiro de Deus que foi morto antes da fundação do mundo; Ele é eterno; Ele é o próprio Deus.

 

Apêndice ao Assunto

Há uma crença de que todas as religiões contêm a mesma verdade, embora apresente de forma distinta. O conceito de que mesmo Deus sendo chamado por outros nomes é ainda o mesmo Deus.

O pensamento de que todos os caminhos levam a Deus, isso referindo-se as religiões, não pode ser aceito como verdade absoluto ou parcial, pois só existe um caminho que leva o homem a Deus, esse caminho é Jesus. Podemos até imaginar que algumas religiões podem conter pelo menos algumas verdades, pois se ela fosse totalmente falsa dificilmente conseguiria alguns sectários.

Quando o assunto é destino eterno, isso faz nos pensar qual é o Deus da verdadeira vida após a morte. Isso deve nos levar a certificar de que a crença pela qual ser serve é tão verdadeira quanto parece.

Os cuidados que precisamos ter são as questões religiões monoteístas. A pesar de servir um único Deus, nem sempre isso indica ser o Deus verdadeiro. Nesse sentido o que faz com que o verdadeiro Cristianismo fique separado das demais religiões do mundo é Jesus “o único Deus verdadeiro”.

Outras religiões reconhecem que Jesus foi um grande mestre, um profeta, um dos muitos filhos de Deus. Mas apenas o Cristianismo afirma que Jesus é o filho de Deus. Essa é a verdadeira religião monoteísta.

No Cristianismo a pessoa de Jesus não é vista como um Deus, mas sim como Deus. As pessoas ao redor de Jesus sabiam exatamente quem ele era. “por que nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” ( Cl. 2.9), o que nenhuma religião do mundo pode assim dizer de seu fundador.

Algumas religiões do mundo podem até propor que podemos tornar Deus. Mas a onde está essa afirmação? Ela é sem fundamento, uma vez que o homem não é eterno, é um ser criando para viver a imortalidade. Ser Deus e ser eterno sem princípio de dias.

O surgimento de diversas religiões deve-se ao crescimento da igreja de Cristo. A medida que a igreja ia crescendo as heresias iam surgindo, e o descontentamento começava a minar as verdades cristã, com base na verdade de Jesus como único caminho para Deus.

O Cristianismo em torno do ano 312 d.C. tornou-se a religião do império, quando Constantino se declara cristão e ponha fim a perseguição aos cristãos. O crescimento, as fileiras de pessoas que vinham para a igreja, fizeram com que a igreja ficasse inchada, ou seja, a igreja não cresceu, mas apenas inchou, e logo as heresias e divisões foram iminentes.

Graças ao trabalho de homens como Justino Mártir e Irineu, os defensores da fé conhecidos como apologistas, as verdades centrais do Cristianismo permaneceram intactas por todo o século III.

 Ao concluirmos, afirmamos que pessoas e suas crenças devem serem vistas separadas de pessoas e religiões, uma vez que a crença nem sempre está liga a uma religião propriamente dita, mas sim em alguma filosofia de vida.

 Biografia

Bickel, Bruce e JaRichardson,  Don – O Fator Melquisedeque – Ed: Vida Nova

Bickel, Bruce e Jantz, Stan – Guia de Seitas e Religiões – Ed. CPAD

Ávila, Antonio – A Psicologia da Religião – Ed Edições Loyola

Cairns, Earle E. – O Cristianismo Através dos Séculos – Ed. Vida Nova

R.N. Cahmaplin, Ph.D. J.M Bentes – Enciclopédia de Bíblia, Teologia e  Filosofia – Ed. Candeia

E outras fontes de revistas e periódico diversos.

 

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