Texto Ob 1. 1-4, 15-18
INTRODUÇÃO A LIÇÃO
O livro de Obadia é o menor livro do Velho Testamento com a penas um único capitulo com vinte um versículos, considerado assim,o menos de todos os livros. Muito pouco sabemos sobre o livro de Obadia, e as tradições que temos são poucas confiáveis, e até afirmam que o livro não foi só escrito por ele, mas que outros autores também fizeram parte do mesmo.
Obadias foi primeiramente um poeta que experimentou algumas questões proféticas. Nesse tempo Edom havia-se aliado a outras nações afim de derrubar Manaém e despojar Juda; isso se tornou um pecado inacreditável e imperdoável, o qual Obadias passou a denunciar em seu livro. A semelhança de Joel, Obadias passou a descrever profeticamente o julgamento dessas nações juntamente com Edom.
Obadias também, em sua profecias, profetiza a volta de Judá a sua terra, o domínio de Judá sobre Edom, e o triunfo universal de Jeová (Yaweh).
A descrição profética maior do livro, é a soberania de Deus, a qual estaremos estudando logo mais.
A data em que foi escrito o livro, também é bastante polemica, mas estaremos fazendo uma analise dos acontecimentos para que possamos chegar a data mais provável sugerida por estudiosos do assunto.
I. A SOBERANIA DE DEUS
1. Qual é o principal conceito de Soberania
Soberania é o direito absoluto de governo sobre: pessoas, povos e nações;
A soberania divina é ilimitada, irrevogável, sem variação, porem ela não
tira ou invalida o livre arbítrio do individuo, conforme veremos:
Conceitos:
Tanto os Cavinistas como os Arminianos tem o mesmo conceito sobre soberania, porem precisamos separar as seguintes interpretações:
A soberania de Deus não pode ser auto-limitada, nem irrevogável, caso contrario estaríamos pondo e cheque a onisciência de Deus. Deus sabe tudo de antemão, que é a máxima da Sua soberania.
2. Livre arbítrio
O livre arbítrio é o poder de escolha do individuo. Deus quer que todos sejam salvos, mas cada um deve escolher ou optar pela salvação. Nesse caso a soberania de Deus não interfere na escola.
O texto áureo que nos deixa bem claro isso é Jô 3.16, onde aparece a frase “Para que todo aquele que nele crê”. Isso não anula a soberania de Deus, mas antes revela um Deus salvador diante da liberdade humana. Deus não pode levar ninguém a julgamento sem que este conheça os propósitos divinos, mas Deus sabe de antemão que tais pessoas optaram para o caminha da perdição.
II. O LIVRO DE OBADIAS
1. Contexto histórico
Nenhuma informação temos a respeito de Obadias, a penas seu nome. Em hebraico, Obadias significa “servo de Jeová”, não se conhece parentes, reinos sob o qual o profeta viveu.
Data do Livro – Um período bastante indefinido e bastante longo. Compreende entre 887 a 312 a.C, ou 848 a 460 a.C.
Se a data de 887 a 312 a.C. for a mais correta, então o livro foi escrito no reinado da saguinária rainha Atalia (II Rs. 8.16-26).
Se a data 848 a 460 a.C. for a também correta, o livro poderá ter sido escrito no período da destruição de Jerusalém por Nobucodonosor rei da Babilônia em 587 a.C.
No entanto, o período em que foi escrito o Livro coincidirá com ambas as datas.
2. Estrutura e mensagem do livro - O livro possui apenas 21 um versículos em apenas 1 capitulo.
Em, Obadias temos três dias distintos:
1º dia: é aquele do versículo 8 que fala da época que Edom será arrasada.
2º dia: se encontra nos versículos 11-14, conhecido como dia da angustia.
Tempo este em que Judá sofre sob as mãos dos endomitas, e tentaram
exterminar os filhos de Judá.
3º dia: O dia do Senhor (v.15), que está perto sobre todas as nações. Nações
neste texto pode se entender com aquelas que se uniram a Edom contra
Judas.
Todos esses três dias estão relacionado com o juízo do Senhor.
3.A posição do livro – a problemática centraliza no cânon Judaico por considerar os dozes profetas um só livro. Assim, a posição canônica entre Amos e Jonas, pode se dá por relacionamento entre os versículos 15 de Obadias e Amos 5.20, por que ambos falam do dia do Senhor.
III. EDOM O PROFANO
1. Origem – Os endomitas são descendentes de Esaú, e em hebraico significa vermelho, cujo valor é dado ao prato de lentilha que Esaú vendeu a sua primogenitura ao seu irmão Jacó.
Os edomitas povoaram o monter Seir, se tornando uma grande nação.
Seir em hebraico é áspero, desgrenhada. O primeiro habitantes dessa montanha era os correus ou horeus, habitante das carvenas (Gn 14.6). Esaú habitou ali e expulsou de lá seus habitantes.
Os endomitas negaram passagem para Israel quando esses voltaram do Egito, mas mesmo assim, Deus não permitiu que eles fossem amaldiçoados levando em conta o grau parentesco que eles tinha com Jacó (denominado Israel).
Ainda que Edom não era reconhecido como povo de Deus, mesmo assim gozou de uma chancela. Aqui está a essência da soberania de Deus.
Deus tinha um futuro próximo para executar seu juízo sobre Edom, é nesse tempo que Obadias entra em cena, quando parece estar falando em nome de outro profeta ou um embaixador que convocava as nações vizinhas para se ajuntarem contra Edom e rebaixa-los.
O orgulho leva a ruína – O fato de Edom vivere nas cavernas montanhosas, lugar de difícil acesso, davam a eles uma falsa segurança. No entanto, essa fortaleza natural, não excluía da justiça divina. Em Isaias 21.11, temos um clamor dos moradores de Seir ao profeta que estava em Jerusalém a cerca do que restava da noite. Isso dá a entender a angustia em eles estavam enfrentando.
IV. A RETRIBUIÇÃO DIVINA
1. O Principio da retribuição
Dentro o contesto de retribuição, temos a lei da semeadura. Tal princípio exaurido nas escrituras sagrada, é inegável até mesmo dentro da lei da própria natureza. Deus sempre usou os meios naturais para execução de seus desiguinos, e a retribuição é fato provado no próprio Gênesis quando o homem cai da graça de Deus (Gn. 3.16-18).
Não seria diferente com Edom. Deus chama Edom para dar paga a sua ousadia de se rebela contra o povo eleito Deus (Judá).
Edom seria exterminado para sempre (v.14). O principio da retribuição é tão serio que os três grandes impérios: Babilônia, Egito, e Roma, caíram por causa da perversidade moral que permeio o povo. Deus não se deixa escarnecer:
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6 : 7)
A alegria dos endomitas seria agora, retribuída com castigo divino. Isso me preocupa muito, quando vejo até mesmo em nossas igrejas, pessoas que se alegra com a desgraça ou sofrimentos dos outros, até fazem pré-julgamento. Tais indivíduos estão se embriagando com justiça divina que não tarda em trazer a lume a sentença. Cuidado.
Nesse contesto, Israel agora, é representado com fogo que servira de instrumento para consumir a casa de Esaú (Edom), dar cabo ao seu ódio e orgulho contra seus irmãos judeus.
CONCLUSÃO
Semear é uma opção, mas a colheita é obrigatória (Gl 6.7). Veja o que recomenda Paulo aos Efésios:
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios," (Efésios 5 : 15).
A misericórdia de Deus é a causa de não sermos consumido. Mas muito cuidado para não confundir misericórdia com tolerância. Deus um dia pedirá conta dos feitos humanos. Foi assim em todos os séculos e será assim no fim dos tempos.
Tenham todos uma boa aula
Pb. Jaime Bergamim
Bacharel em Teologia
Mestrado em Psicologia Pastoral
E Pedagogo.
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Colombo-Pr. Brasil
J A I M E B E R G A M I M
jaimebergamim@bol.com.br e jaimebergamim@gmail.com.br
Fone: XXX (41) 3537.3738
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