ISRAEL NO PLANO DA REDENÇÃO

21/05/2016 13:22

 

ISRAEL NO PLANO DE SALVAÇÃO

 

Texto: Rm.9.1-5; 10.1-8; 11.1-5

 

INTRODUÇÃO

 

Israelitas eram um povo escolhido por Deus para receber o Messias; era através de Israel que Deus havia de  abençoar todas as famílias da terra.

 

Israel rejeitou o Messias, agora Deus pega o zambujeiro e enxerta no tronco da oliveira de onde Israel foi cortado.

 

Hoje a igreja universal e composta tanto de gentios como de Israelitas convertido ao evangelho.

 

I. A ELIÇÃO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DE SALVAÇÃO (Rm 9.1-29)

 

1. O anseio de Paulo e a incredulidade de Israel

 

Profundo tristeza de Paulo pelo seus compatriotas. Ele chega dizer que se fosse necessária se separar de Cristo se isso contribuísse para a salvação dos Judeus, ele o faria (Rm. 9.3)

Grande tristeza – (Lýpe)

Continua dor – (Gr. Odýne)

Essa dor expressa a tamanha incredulidade do povo de Israel.

 

Privilegia que Israel  Tinha: (Rm 9.4)

 

a. Adoção de filho;

b. A gloria;

c. Os pactos;

d. A lei;

e. O culto e as promessas.

Era como se ele fossem os filhos do diretor.

 

2. Os eleitos e as promessas de Deus

As promessas de Deus feita a Abraão não falharam.

No entanto isso não é determinismo  e livre escolha de Deus.

A eleição de Deus aqui, não  é individual, mas coletiva.

Deus não predestinou individualmente Israel, mas um predestinação da nação levando em conta as promessas feita Abraão.

 

Ver Ml. 1. 2-4)

Dois povos: Esaú e Jacó:

Deus amou um e aborreceu o outro.

Ml. 1.3 – Aborreci Esaú – Forte contrates entre amar e aborrecer parecer ser grande, mas em certas partes de Antigo Testamento aborrecer,  é sinônimo de não ser escolhido.

 

Isso não indica rejeição quanto ao plano de salvação, mas apenas na escolha para o desenvolvimento do plano divino para com a humanidade.

Ai temos então o que a lição chama de predestinação corporativa e não individual.

 

3. Eleição justa e a soberania de Deus (Rm 9.14-29)

 

Vamos estudar o versículo 14 “Que diremos, pois? Há alguma injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma”.

 

Esse verso está falando da eleição de Deus em relação a Esaú e Jacó, quando a Bíblia fala que o maior servira o  menor (v 12).

 

Vaso da Ira e vaso da misericórdia: Dois vasos no plano da redenção. Isso não é determinismo.

Vamos definir o que é determinismo

O termo determinismo surgiu a partir do verbo "determinar", que vem do latim determinare que, literalmente, significa "não-terminar" ou "não-limitar". Resumidamente, o determinismo é uma corrente de pensamento que defende a ideia de que as decisões e escolhas humanas não acontecem de acordo com um livre-arbítrio, mas sim através de relações de casualidade.

Tudo no universo, de acordo com o determinismo, está limitado a leis imutáveis, ou seja, todos os fatos e ações humanas são predeterminadas pela natureza, sendo a "liberdade de escolha" uma mera ilusão da vida.

O que isso significa? Significa que toda escolha que fazemos já estão determinadas pelas próprias leis da natureza. No sentido de salvação, Deus já deixou tudo certo, os que vou se alvar e os que vão se perder.

 

II. O TROPEÇO DE ISRAEL DENTRO DO PLANO DA REDENÇÃO

 

1. Tropeçaram em Cristo

A grande tragédia da nação judaica, foi que o Messias tão esperado e desejado para eles se tornou uma pedra de tropeço (Rm 9.32-33). Ver Is 28.16.

A Pedra posta em Sião que Isaias fala é Cristo, na qual Israel tropeçou quando rejeitaram a  Cristo o Messias prometido. Por outro lado tem o gentios que aceitaram, a Cristo e a sua graça nos alcançou.

 

2. Tropeçaram na Lei

 

Tudo que Israel tinha em relação a lei era um zelo exterior, mas seu esforço não era acompanhado de entendimento.

Israel passa da justiça de Deus para a Ira de Deus. Por que Cristo é o fim da Lei.

 

Fim tem sendo de cumprimento de todas as exigências da Lei, ou seja Cristo satisfez todas as obrigações que a lei exigia para ser salvo. Dai a expressa “graça, favor não merecido”.

 

3. Tropeçaram na palavra

 

Através da palavra, isto é, o aviso de Deus que nem todo Israel entendeu o chamado de Deus e não quis ouvir aquilo que Deus tinha planejado, e assim tropeçam na palavra.

Por outro lado, os gentios responderam sim a mensagem de Cristo.

 

III. A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL  DENTRO DO PLANO DA RENDENÇÃO

 

1. Israel e o remanescente

 

A grande configuração desses remanescente é o próprio Paulo. Pois ele era um Israelita descendente de Abraão da tribo de Benjamim.

 

Paulo era um remanescente que se manteve fiel através de Cristo. “Ver Amo. 5.3”.

 

Mesmo com apostasia no tempo de Amos e Sofonias, Deus conservava um remanescente – “Sof 3.12”.

 

2. Israel e o enxerto gentílico.

 

O Tropeço para Israel, significava o fim do programa de Deus para a nação? Certamente não! O tropeço de Israel trouxe salvação aos gentios, e no fim das contas, à salvação de Israel.

No entanto os gentios não podem se orgulhar disso, não somos os ramos naturais, mas enxerto; porque se Deus não poupou os ramos naturais vai poupar o enxertado? Certamente não.

Israel foi temporariamente endurecido, mas Deus não os rejeitou

 

3. Israel e a restauração futura

 

A Bíblia fala da plenitude dos tempo e tempo dos gentios

Paulo para preanunciar a chegada daquilo que foi anunciado na escritura, isto é, a chegada do tempo novo, do tempo messiânico a chegada do Filho de Deus, Jesus. A expressão "plenitude do tempo": indica a chegada do tempo escatológico ou messiânico encerrando um longo período de séculos de espera da humanidade. (Mc 1,15; At 1,7; Rm 13,11; 1 Cor 10,11; 2 Cor 6,2; Ef 1,10; 1 Pd 1,20).

“plenitude do tempo” confirma a espera da humanidade pela sua salvação e a concretização desta obra pelo filho de Deus Jesus no momento designado por Deus.

No final dos tempo, no fim da plenitude dos tempo, Deus trará a salvação aos Israel, tendo em vista que Deus não os rejeitou.

 

CONCLUSÃO

O portão da graça de Deus só poderá ser acessado mediante o arrependimento dos pecados e a aceitação de Cristo “O Messias” prometido.

Não importa se é Israel ou gentios, a graça de Deus alcançou a todos sem o argumento de predestinação ou por força do determinismo. A escolha é de cada um.

Que nos abençoe, e tenham todos uma boa aula.

 

Ev Jaime Bergamim

Bacharele em Teologia

Mestrado em Psicologia Pastoral

Pedagogo

Pós Graduado em Gestão de Pessoas e Aconselhamento Bíblico.

 

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