ELIAS NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO

25/02/2013 23:03

Texto: Mt. 7.1-8

 

INTRODUÇÃO:

 

Qual o motivo que levou Jesus a se transfigurar no monte? Na bíblia nada acontece por acaso, tudo tem significado, tanto literal como figurado.

 

São muitas a interpretações e divergência acerca do assunto. Prefiro me manter na soberania divina. Vejamos abaixo alguns pensamentos a respeito do assunto.

Presença dos profetas

A presença dos profetas ao lado de Jesus e as impressões dos discípulos também foram temas de diversos debates teológicos. Orígenas foi o primeiro a comentar que a presença de Moisés e Elias representava a "Lei e os Profetas", fazendo referência à Torá.

 Martinho Luterio era da opinião que eles representam os 613 mandamentose os neviim(profetas) respectivamente, e a conversa deles com Jesus representa a realização da "lei e os profetas".

A presença real de Moisés e Elias no monte da Transfiguração é rejeitada pelas igrejas que acreditam no chamado "sono da alma" (mortalismo cristão) até a  ressurreição dos mortos.

Diversos comentaristas notaram que Jesus descreve a transfiguração utilizando a palavra grega horama que, de acordo com Thayer, é geralmente utilizada para uma visão "sobrenatural" do que para descrever eventos físicos reais,  e concluiu que Moisés e Elias não estavam de fato presentes.

Moises esteve no monte Sinais ou Horebe cerca de quinhentos anos ante de Elias, agora Jesus transfigurado, Moises e Elias se encontram em um monte que não é identificado; O comentário bíblico do Novo Testamento na pagina 52, indica como provável alguma elevação do monte Hermom, que mede aproximadamente 2.865 Metros de Altura.

 

I. ELIAS, O MESSIAS E A TRANSFIGURAÇÃO

1. Transfiguração

Objetivo da transfiguração

Texto sagrado diz que Jesus foi transfigurado diante dos discípulos, Pedro João e Tiago,para confirmar algo a respeito de sua pessoa:

Revelar três etapas no plano de salvação

  1. Moises – Que representava a Lei dada por Deus no monte Sinais quinhentos anos antes de Elias estar lá. A Lei revelou o pecado, mas não podia salvar o homem. O Homem estava debaixo do tutor chamada Lei, até que Cristo se manifestasse conforme Gl. 4.4.5

3. Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo.

4 Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,

5 Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.

 

  1. Elias – Foi o homem  que restaurou a Teocracia em Israel, trazendo de volta o culto e a adoração a Jeová, que Baal ocupava. Elias ocupa lugar preeminente no novo Testamente, quando se refere a João Batista que viria no mesmo espírito de Elias.

 

E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência

dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto."  (Lucas 1 : 17).

Elias preparou o caminho para o avivamento de Israel no Antigo Testamento; João Batista no Espírito e Virtude de Elias, preparou caminho para inauguração da graça.

  1. Jesus – O centro das atenções na transfiguração é voltado para Jesus, para revelar o que Jesus já era, como o verbo divino.
  1. Revelar a sua glória – O seu rosto brilhava como sol
  2. Revelar a Sua Santidade – Vestes brancas.

Maiores detalhes referente a transfiguração de Jesus podemos ver no livro de Apocalipse 1.12-16. (vamos ver no último ponto da lição)

2. Glória divina

A nuvem luminosa que o cobriu (Mt.17.5) que representa a glória divina, foi a mesma que guiou povo pelo caminho do deserto:

E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiarem pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite."  (Êx 13 : 21)

 

A mesma nuvem que repousou sobre o monte sinais com Moises.

 

"E a glória do SENHOR repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia chamou a Moisés do meio da nuvem."  (Êxodo 24 : 16)

Essa  glória que esteve com Moises e com Jesus, é a mesma glória que está na igreja de Cristo nesse século.

II. ELIAS, O MESSIAS E A RESAURAÇÃO

1. Tipologia

Como já falamos no inicio o que Moises representava o Decálogo, ou a lei em si. A Lei dizia: “o homem pecou tem que morrer”.

Porem, Moises faz um revelação contundente a respeito de Jesus aos seus contemporâneos (Dt. 18.15), que foi ratificado por Mateus 17.5. Assim, Moisés tem seu tipo revelado no antítipo que é Jesus de Nazaré. A grandeza de tipologia, também e expressa na serpente de bronze:

 "E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela."  (Números 21 : 8). Moises levantou a serpente no deserto, assim como Cristo foi levantado na cruz do calvário, e ambos os acontecimento como mesmo objetivo: “Salvação”.

 

 

2. Escatológico

Em sentido escatológico, Elias ocupou lugar preeminente na pessoa de João Batista. Entendendo que; não estamos falando de reencarnação, mas sim virtudes e qualidades, porque tanto Elias como João Batistas, foram homens de Deserto, mensagens duras, ousados e confrontou o pecado do povo.

III. ELIAS O MESSIAS E A REJEIÇÃO

1. Messias esperado

A questão da rejeição de Jesus como Messias visto que Elias havia de precedê-lo, reside em fato importante, que alguns judeus criam na reencarnação. Logo, esperavam que Elias seria revelado de fato, e não nas virtudes e qualidade que João Batista tinha.

No entanto, a linha profética estava em perfeita harmonia no seu cumprimento, Elias já havia havia manifestado, não da forma como os Judeus esperavam, mas no modelo da soberania divina.

Assim, João era o Elias que havia de preceder o Messias, e Cristo era o Messias dito no perfil da linha profética.

2. O Messias rejeitado

Seis dias na seqüência dos eventos escatológico possui um significado magnífico. Porem, não vamos nos ater nesse principio numerológico.

Pedro revela Jesus o filho do Deus vivo, isso porque certamente o povo faziam questionamento a respeito do mestre,  isso colocava em duvida a fé de muitos a ponto de rejeita-los.

Vivemos em dias iguais, quando muitos levados pelos conhecimentos científicos que procuram torcem as escrituras, colocam muitos em via de mão dupla ao ponto de colocarem em cheque a sua fé, e por fim rejeitar a Cristo como o verdadeiro Messias.

IV. ELIAS, O MESSIAS E A EXALTAÇÃO

O fato mais importante da humilhação fica por conta da restauração “morte de Cruz”.

A morte na Cruz  era aplicado somente pelos romanos; era tido como desprezo e vergonha nacional. Quando os discípulos indagam a cerca de Elias, fica patente que esperavam uma restauração não só espiritual, mas também nacional. Elias restaurou a adoração ao Deus vivo, e mudou a sorte da nação quando orou e a chuva desceu sobre a terra.

2. Exaltação

A transfiguração de Jesus para mim,  foi para revelar a sua exaltação após a crucificação. Ele é transfigurado quase que no mesmo modelo visto por João na ilha de Patmos. Vejamos algumas das descrições que representa a sua exaltação.

João dá uma descrição de Jesus glorificado usando a linguagem antropofomorgica, ou seja, o Deus espírito em forma humana.

1. Pés como latão reluzente – Jesus vitorioso sobre o inimigo, que pisa o leão e áspides, que tem  a terra como escabelo de seus pés.

Pés reluzentes, daqueles que: Quão formoso os pés daquele que anuncia as boas novas; pés como da corsa.

         2. Sinto de Linho – que estava na altura do peito para falar do seu sacerdócio. Não era mais um cordão na cintura que fala de um sacerdócio fraco e mortal, mas sim, um sacerdócio eterno segundo o ordem de Melquesede.

Sacerdote eterno que intercede por nós, um advogado junto ao pai.

 

         3. Olho como chama de fogo – que procura os fieis da terra; olhos que tudo vê. Capacidade de conhecer todas as coisas; capacidade de penetrar no juízo. Isso fala da sua onisciência e a sua onipotência.

 

         4. Cabelos brancos como a lã –  fala de sua santidade. Em Cristo fomos santificados pela lavagem da palavra; nele formos santificados pelo seu sangue.

Temos mais uma vez a figura do sacerdote eterno, não aquele que tinha apenas a mitra em sua testa, mas sim cabelos brancos que substituiu a mitra “Santidade ao Senhor”.

 

CONCLUSÃO

Como é glorioso quando elevamos os nossos pensamentos, não só para o Jesus transfigurado, mas para o Jesus Glorioso ressuscitado.

Assim, quando João escreve as igrejas da Ásia, ele mostrou o Jesus com as características humana acima descrita, mas glorificado e exaltado na essência celestial

         O Jesus glorificado em Patmo, aparece em todas as cartas  escritas as Sete igreja da Ásia e cada uma dela Ele é uma figura que demonstra a sua gloria, sua soberania, a sua onipotência, a sua onisciência e sua onipresença. Acima de Tudo “Jesus Glorificado que um dia veremos face a  face” Aleluia. Amem

Tenham todos, boa aula.

 

Pb. Jaime Bergamim

Bacharel em Teologia

Mestrado em Psicologia Pastoral

Pedagogo

 

Veja estudo completo das Sete Igrejas da Ásia em:

 

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