Uma análise reflexiva do nosso Culto a Deus

12/09/2010 12:58

 

Rm. 12.1 “Rogo pois, irmãos, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o vosso culto racional”.,

 

 

Se o apostolo Paulo vivesse em nos dias, ficaria estarrecido de ver o culto que estamos a oferecer Deus.

Nesses últimos dias, as igrejas enveredaram por caminhos litúrgicos totalmente destorcidos do verdadeiro culto que se oferecia a Deus nos tempos antigos. Estamos sendo atacados por ondas de inovações que tem ferido o verdadeiro culto de louvor a Deus.

 

O espaço ocupado pelos cânticos congregacionais, aos poucos foram sendo tomados por outro tipo de musica contemporânea desprovida de santidade e sem nenhum cunho teológico. A igreja embala nesses louvores e quase não sobra mais tempo para a mensagem. Que Culto é esse nosso? Eis a grande pergunta. Não sou contrario aos louvores, aliais, amo a boa musica evangélica. Mas, ultimamente elas estão tornando enfadonhas e cansativas devidas os excessos que temos em um só culto.

 

Geralmente aos domingos temos duas horas de cultos que na verdade muito pouco se cultua a Deus. Nesse embalado, muitos vão a igreja para passar o tempo por não ter outra atividade para fazer. Entram nas igrejas, vazios e voltam sem nada. Os cultuantes são meros espectadores de atores e animadores de platéias, seus cânticos são meros espetáculos, instrumentos que soam em alto volume que nos fazem cansar.

 

Não quero com isso dizer que o órgão tocando uma musica suave é sinal de adoração, não, mil vezes não. Como se não bastasse os cânticos, temos ainda os avisos da semana e outra atividade que ocupam boa parte do tempo de culto.

 

A palavra de Deus diz que quando ajuntamos, uns tem cântico, outros tem Salmos. Esse é o verdadeiro culto que precisamos.

Quando povo já está cansado, pois a musica em excesso leva ao cansaço, ainda que ela tem efeito terapêutico, mas quando é muito promove o cansaço. Quando povo não tem ânimo ai começa os empurrões psicológicos, com as mesmas palavras pronunciadas centenas de vezes. Empurra o povo para glorificar a Deus de forma mecânica e esquecem que o agir do Espírito Santo não é por força e nem por violência.

 

Muitas vezes o horário de culto já foi, e o dirigente tentando fazer avivamento  com meros fôlego humanos.

Essa é característica do culto sem inteligência, culto irracional. Culto sem planejamento liturgico.

 

O verdadeiro culto a Deus tem que ser marcado pela pregação da palavra do Senhor, o que não está mais ocorrendo em algumas igrejas evangélicas. As mensagens ficaram apenas para os dias de festividades.

 

Não pode haver santificação sem a palavra de Deus. A bíblia diz: “Santificai-o na verdade, a Sua palavra é a verdade. (I Sm 16.5b)”. Assim, não pode haver igreja santificada sem o ensinamento da palavra de Deus, e o resultado disso tudo são as evasões de membros para outros ministérios e  campo ministeriais onde se prima pela pregação do evangelho de Cristo.

 

Igrejas que outrora eram superlotadas, hoje sobram bancos a serem preenchidos. Ou nós mudamos nosso jeito de cultuar a Deus, ou perderemos os demais.

 

Igreja que primam pelo ensinamento da palavra e os bons costumes estão cheia de cristão. São eles os tachados de quadrados, de mensagens pesadas que ainda conseguem manter suas igreja com maiores números de membros, e são eles que mais batizam novos convertidos.

 

Nesses últimos anos, Deus tem me levado para essa reflexão, e muito tenho me preocupado com a sua palavra. Fico triste e aborrecido quando chegamos ao termino do culto com uma mensagem de  quinze a vinte minutos depois de termos cantado mais de uma hora e meia.

 

Que Culto é esse nosso? Estamos realmente agradando a Deus, ou estamos enganando a nós mesmo? Eis a grande questão.

 

Se  o nosso culto não serve para adorar a Deus, é uma afronta a Ele. Isso é realmente preocupante.

 

Muitos louvam com os lábios, mas seus corações estão bem longe da realidade do verdadeiro louvor.

 

Precisamos voltar a tempo de Salomão e reorganizar nosso culto e ouvir a promessa de Deus;

II Cr.7.14 e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.

 

Deus naquele tempo não estava falando com ímpios, mas com o povo que cultuava. Apenas cultuavam de Deus de aparência, mas seus corações estavam cheio de pecados, tal qual a nossa geração presente.

 

Cultuar a Deus não é apenas nos reunirmos cantamos desordenadamente, fazendo do púlpito passarela de moda, ou local para se alto promover, que é o interesse de muitos.

 

Cultuar a Deus é muito mais que isso, é se dobrar, curvar, reverenciar e se dirigir a Ele com todo respeito, pois não estamos nos apresentando a qualquer pessoa, mas sim, ao Rei dos reis e Senhor dos senhores.

 

O nosso  culto precisa chamar atenção dos nossos ouvintes e despertar neles o desejo de salvação, caso contrario estamos perdendo o foco do verdadeiro culto.

 

No encontro com a mulher samaritana, Jesus disse que os “Jo. 4.23 verdadeiros adoradores adorariam o pai em espírito em verdade, isto é com raciocínio e sem mistura. Culto genuíno sai das entranhas da alma para o coração de Deus.

 

Depois que o povo cultuou a Deus e recebeu a palavra pregada na unção do Espírito Santo, só podemos esperar uma boa colheita espiritual. Colher os molhos de trigos dourados que são almas sedentas de salvação que vem para saciar-se. Mas ao contrario, muitas vezes encontram um culto cansativo, vazio e sem nenhum atrativo que desperte desejo de salvação.

 

A igreja através de nosso cultuar a Deus, deve ser um lugar atrativo para aqueles que ainda não aceitaram a Jesus e, quando entrar pela porta a dentro  deverá sentir a diferença dos demais lugares que são acostumados freqüentar, mas ao contrario encontra as mesma musica com apenas letra diferente; “ Ml. 3.18 - Outra vez, verei a diferença entre o justo e o injusto, o que serve e o que não serve a Deus”.

 

Precisamos voltar aos marcos antigo como bem expressou Jeremias:

Jr 31·21 “Põe-te marcos, faze postes que te guiem; dirige a tua atenção à estrada, ao caminho pelo qual foste; regressa, ó virgem de Israel, regressa a estas tuas cidades”.

 

Regressar ao verdadeiro culto é necessidade urgente. Cultos com menos hinos e mais palavra de Deus. Culto como menos notas sociais e aviso de rotina. Culto onde o povo sai com desejo de voltar no dia seguinte, Aleluia; hó que saudade. Como diz o hino;  Ó como é bom dos tempos primitivo e dos avivamentos que ouvimos falar. Deus quer mandar mais fervo espiritual...

 

Que Deus tenha misericórdia de nós, obreiros do Senhor, pastores que conduzem o rebanho de Cristo e todos aqueles que presidem a noiva do Cordeiro, que tenhamos em mente o verdadeiro culto a Deus, e não nos deixemos ser levados pelas inovações que estão invadindo as nossas congregações e arrebatando os menos esclarecidos. Sejamos sóbrios e vigiemos para que não sejamos surpreendidos naquele dia. Pense nisso é sério.

Amem

 

Pb. Jaime Bergamim

Bacharel em Teologia

Mestrado em Psicologia Pastoral e

Pedagogo

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