AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

18/03/2011 14:19

Texto: 13. 1-5; 46-49

 

INTRODUÇÃO

 

Missões é dever da igreja em todos os tempos, desde a igreja primitiva aos dias atuais. Em trinta anos a igreja evangelizou o mundo gentílico. E o que foi feito após esses trintas anos não foi diferentes. No entanto, poderíamos fazer muito mais nos dias atuais quando temos ao nosso dispor todos os meios de transportes, comunicação e literaturas abundantes.

O que nos falta hoje é o ardor missionário e amor pelas almas que estão a clamar: “Guarda, o que resta da noite” (Is 21.11).

 

I. PRIMEIRA VIAGEM MISSIONARIA

1.     De Antioquia a Chipre (At. 13.1-12)

 

a. Antioquia

Antioquia ficava situada as margens do rio Orontes, e foi o berço da missão cristã. Era conhecida como Antioquia da Síria, isso para diferencia de Antioquia da Pisídia. Antioquia era um centro populoso nos dias de Paulo, devido o seu crescimento anterior ao Novo Testamento.

Antioquia da Síria foi fundada em cerca de 300 anos a.C.

Lá havia muitos judeus que desde os tempos antigos havia conquistado a cidadania. Durante os de guerras dos Macabeus, muitas famílias de judeus se estabeleceram em Antioquia.

Segundo nos informa Crisóstomo, ela deveria contar com aproximadamente oitocentos mil habitantes nos anos 300 d.C.

Paulo era um homem de visão e estrategista para evangelizar os povos, assim Antioquia era um campo fértil e produtivo para a evangelização.

 

b. Chipre

 

Chipre era uma ilha, que se tornou província no ano 27 a.C., e é mencionado no Novo Testamento somente no livro de Ato.

Paulo e Barnabé estiveram evangelizando Chipre em 44 d.C., sendo considerado a primeiro campo missionário do Apostolo Paulo.

 

Em Chipre, Paulo e Barnabé desembarca em Salamina, cidade portuária dessa ilha, com uma considerável população judaica, e auxiliado por João Marcos pregaram nas sinagogas de Salamina nessa primeira viagem.

De Salamina, os dois missionários desceram para Pafos.

Em Pafos, Paulo conheceu o Procônsul Sergio Paulo (At. 13.6,7,12), em sua primeira viagem missionária. Também ali teve um choque o mágico Elimas (13.6-11), por que Elimas procurava afastar o Procônsul da fé.

A conversão de Governador Paulo Sergio, contribuiu para um grande avanço da fé cristã na ilha. Paulo Sergio serviu como procônsul romano nos anos 46 a 48 d.C., conforme uma inscrição com seu nome descoberta em Pafos.

 

2.     De Chipre a Antioquia da Pisídia.

 

Uma viagem de 160 quilômetros.

Antioquia da Pisídia, é uma cidade grega, montanhosa, e fica erguida cera de mil e duzentos metros. Na verdade ela não fica na Pisídia e sim na Frigia, mas fica próximo a fronteira da com a Pisídia, por isso é chamada de Antioquia da Pisídia para diferenciar da Antioquia da Síria.

Prosseguindo em sua viagem, Paulo vai as regiões da Panfilia cidade devota a deusa Diana (Ártemis). O nome Panfília quer dizer “raça”, sendo esse o nome de um antigo país da Asia menor, que nos tempos antigos se chamava Mopsósia.

Nos tempos de Paulo, Panfília não era uma província regular, quando o imperador Cláudio unira a Panfilia à Licia.

Foi através da Panfília que Paulo e Barnabé chegaram pela primeira vez a Ásia Menor.

Aqui Paulo evangeliza os judeus da Diáspora. Na sinagoga, Paulo prega o evangelho a esses judeus conduzindo os à conversão, e muitos outros que aderiam a fé cristão, deixando o paganismo, “os chamados de prosélitos”.

 

3. De Icônio ao regresso a Antioquia.

 

Icônio era uma cidade de Ásia menor, no que é atualmente a Turquia, a moderna cidade de Konya, identifica o seu lugar antigo.

é habitada por cerca de 742.690 habitantes (ano 2000). É capital de uma província homônima, que é a maior província turca em superfície

Em Icônio os apóstolos tiveram que sair fugidos devido a uma grande perseguição levantada por judeus descontentes com a palavra ministrada na sinagoga daquela cidade durante a primeira viagem missionária (At 14.1-7). Apesar de não haver menção do seu nome durante a segunda viagem missionária é bem provável que tenha sido uma das igrejas visitadas por Paulo quando passara pela região frígio-gálata (At 16.6), possivelmente também tenha sido visitada por Paulo durante a terceira viagem missionária (At 18.23).

O deus padroeiro da cidade era Zeus

esse o deus é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago a águia, o touro e o carvalho.

O povo Icônio eram tão místicos que o milagre realizado por Paulo foi atribuído a Zeus e Hemes.

Assim, nas regiões de Icônio Paulo foi perseguido e apedrejado por causa do evangelho ali pregado.

 

II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO ( AT. 15.36 –18.28)

 

1. Em direção a Ásia.

 

Após a separação de Barnabé, Paulo seguiu em direção a Ásia Menor em companhia de Silas. Deixando Antioquia, passa pelas regiões da Síria e Cilicia, confortando as igrejas e levando as cartas do resultando do concilio de Jerusalém.

Cilicia era uma região costeira da Ásia Menor, na porção oriental do mar Mediterrâneo. Ela é melhor conhecida pelos cristão por ser a cidade que Paulo nasceu. Paulo era natural de Tarso, uma das principais cidades cilicianas.

 

3.     Em direção a Europa. (At. 16.12 –18.18)

 

Aqui Paulo está em Trôade, um porto que ficava na encosta do mar Egeu, na parte ocidental da Ásia Menor diante da Ilha de Tenedos no estreito de Dardanelos, e aprece por seis vezes no Novo Testamento.

Aqui Paulo foi impedido de pregar o evangelho, e sendo dirigido pelo Espírito Santo a desce para a Macedônia.

Tudo indica que essa é a primeira vez que o Espírito Santo foi expressamente referido como quem determinava o curso que os missionários deveriam seguir.

Aqui fica uma pergunta. Por que não foi permitido Paulo pregar em Trôade, propriamente?

Existem algumas especulações quanto a isso que gostaríamos de esclarecer:

a.      Possivelmente essa parte da Europa estava bastante madura para receber os labores do grupo missionário.

b.     Possivelmente Deus usaria outros instrumentos humanos para essa tarefa neste território, sobre tudo o apostolo Pedro, como se pode observar até certo ponto em I Pe. 1.1.

No entanto, Deus tem os seus motivos, os quais não cabe a mim e a ninguém questiona-lo, apenas devemos aceitar como orientação divina.

Paulo segue para a Macedônia prega o evangelho e em Felipo, Lídia é primeira européia aceita o evangelho de Cristo.

Na cidade Paulo expulsa o demônio da Jovem que dava lucro ao seu senhor, o que causou aprisionamento de Paulo, pois tirou o lucro que vinham através das adivinhações daquela jovem.

A prisão de Paulo e Silas, resutou conversão do carcereiro, que devido ao terremoto que abalou cárcere enquanto Paulo e Silas louvavam a Deus com hinos.

 

3. Regresso

 

Em Corinto Paulo faz contato com Áquila e Priscila, e durante os sábados ele prega nas sinagogas aos judeus e gentios que morava naquela cidade.

Em Corinto, Paulo ganha o principal da sinagoga e toda sua família para Cristo.

 

 

 

 

III. TERCEIRA VIAGEM MISSIONARIA DE PAULO-(AT. 18.23-20.3)

 

Chegando em Éfeso, cidade rica e populosa da Ásia, centro administrativo da província asiática, que abrigava uma população pervertida e corrompida por chocantes imoralidades. Ali estava o famoso tempo construído a deus grega ARTÊMIS ou a deusa DIANA latina, que constituía a razão da entrada de muitas riquezas. Por isso os muitos sacerdotes e ministros que serviam em seu templo, davam todo seu apoio a ela. O culto a essa famosa deusa, muito contribui para as práticas supersticiosas e da magia.

Durante três meses Paulo prega na sinagoga procurando alcançar os judeus com o evangelho.

Durante o tempo que Paulo permaneceu em Éfeso, teve um ministério de milagres.

 

Assim, Paulo está chegando ao final de sua terceira viagem missionária, retornando a Jerusalém.

 

Já estando em Jerusalém, Paulo faz relato aos anciões da igreja em casa de Tiago, o pastor da igreja em Jerusalém, possivelmente o presidente da igreja.

Em Jerusalém, Paulo e acusado, preso e enviado a Roma onde era mister pregar o evangelho.

 

CONCLUSÃO.

 

O ardor missionário na vida do homem, leva aos mais elevados desafios, na certeza que o Espírito Santo nos orientará qual o melhor caminho a ser seguido.

Neste dia, enquanto estudamos essa preciosa lição, aprendemos como Deus conduziu seus sevos à povos reinos conhecidos, usando estratégia para alcança-los.

Como Paulo, precisamos ser orientados pelo Espírito Santo que caminho tomarmos nestes últimos dias, quando a humanidade está se desabando pelos caminhos da corrupção, onde povos que se dizem evangelhos têm sido abraçados por tais lideranças e mudanças em seus sistemas.

Rogamos a Deus que nos de espírito missionário, para sairmos na frente.

 

Tenham boa aula.

 

 

 

 

 

 

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