A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA NA IGREJA

02/02/2011 09:02

 

 

Texto: At. 5. 1-11

 

INTRODUÇÃO

 

Conhecer a função da disciplina na vida pessoal e na vida da igreja é de grande importância para o crescimento espiritual.

Quando deixamos de aplicar à disciplina a luz das escrituras, corremos o risco de cairmos no formalismo e produzirmos heresias que é prejudicial para o corpo de Cristo.

 

O fato é que, muitos educadores modernos denominados cristãos não têm levado a sério o modelo disciplinar recomendado pelas Escrituras, seja do Antigo Testamento ou do Novo Testamento.

Durante o estudo desse importante assunto, vamos aprende o que realmente é disciplinar em todos os sentidos da vida, tanto espiritual, social e família.

 

I. A DISCIPLINA E SUA NECESSIDADE

 

1. Definindo a disciplina

 

 O que realmente é disciplina no contexto da própria palavra:

A palavra disciplina do Latim tem sentido de “instruir”, “treinar”, “disciplinar”,  sendo que a palavra discípulo e aprendiz  está relacionado com a palavra disciplina.

Quando “Jesus disse: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt.11.29), estava convidando para ser um aprendiz, um discípulo.

 

Isso indica um modo de vida que alguém aceita quando pertence a um grupo especifico, ou quando abraça alguma ideologia especifica. Por isso essa pessoa deve concordar com os modos disciplinar observando certas regras e normas ou requisito desse grupo.

 

Alguns termos devem ser estudados para melhor entendemos o que realmente é disciplina ou disciplinar:

 

a. O Termo Hb.  Musar –  cujo significado é correção ou instrução, ou sua variável “Moser” – que tem significado de laços ou algema. Esse termo era aplicado no Antigo Testamento, quando o disciplina era recompensado com punição no sentido de guia a conduta de uma pessoa ou de um povo.

 

b. O termo Gr. Paidia – que inclui a idéia de instruir, orientar, tem sentido de treinamento de criança, ela está relacionado com pais, paidós – que quer dizer criar, educar, instruir disciplinar. Esse termo é aplicado no Novo Testamento.

 

Esses termos nos ajudarão a entender toda a lição deste domingo, o porquê usar a disciplina na igreja.

 

2. Disciplina no Antigo Testamento

 

No Antigo Testamento a disciplina está pré-escrita na lei e era aplicada pelos profetas de Deus que anunciavam os oráculos de Deus.

 

A disciplina no Antigo Testamento era tão regida que ao filho desobediente os pais poderiam aplicar a pena de morte (Dt. 21.18 – 21).

 

Hoje devido a abertura na lei com o chamado estatuto da criança e direito do adolescente, os pais praticamente perdeu o direito de disciplinar seu filhos, conforme nos ensina (Pv, 13.24).

Fim dos tapinhas - As famosas “palmadinhas” não são bem-vindas na educação da criança. A agressão provoca raiva e medo. E é justamente o medo da agressão que fará a criança não repetir a atitude errada e não porque ela compreendeu as razões da punição.

Ensinar os filhos a terem medo de cometer certas atitudes é ensiná-los a usar o medo como arma, agredindo aqueles que o contrariem de alguma maneira. “É aquela criança agressiva que resolve tudo na força física, pois aprendeu em casa que é mais fácil bater do que conversar”, diz a pedagoga

Consulte a lei 8.069 de julho de 1990 Artigo 17 e 18

 

3. A disciplina em o Novo Testamento

 

O sétimo Mandamento – Roubar ou reter injustamente o bem do próximo.

Em o Novo Testamento a disciplina continua a mesma, porem a gora de baixo da graça divina.

 

O caso de Ananias e Safira nos deixam claro a gravidade da mentira que se caracterizou como roubar a Deus. Por que Deus usou uma disciplina tão pesada quando já havia o império da graça? Não é tão simples esclarecer esse fato. A igreja primitiva estava no inicio de seu crescimento e com certas formas doutrinarias que ainda pendurava a lei.

 

A igreja estava muito vulnerável ao pecado, era uma igreja recém nascida, ainda que Jesus havia prometido que as porta do inferno na prevalecia contra ela (Mt. 16.18). A igreja estava na primeira infância. Deus agiu com grande disciplina pra assegurar a pureza e a sobrevivência de sua igreja.

 (Comentário Bíblico do Novo Testamento – Pg 301)

 

 

II. A OFERTA DE ANANIAS E SAFIRA

 

O pecado de Ananias e Safira não residiam na questão do valor, mas sim no engano ou mentira.

Tudo que nos dá a entender era que eles queriam imitar aos fieis que vendiam suas propriedades e depositavam aos pés dos apostolo.

Ananias e Safira demonstraram uma inverdade para parecer ou ter semelhança de piedade, mas seus corações estavam cheios de engano.

 

1. O pecado contra o Espírito Santo.

 

Quando Ananias e Safira mentiram, tomaram para deliberadamente o caráter moral daquele que está por traz da mentira, “o diabo”.

 

Assim, Ananias e Safira não estavam mentindo aos homens, mas sim ao Espírito que tudo conhece.

 

Deus odeia a mentira, pois foi ela a grande causadora da queda do homem e tem sido até o nosso tempo a causa de grande e muitas corrupções até mesmo dentro da própria igreja que é o corpo santo de Cristo.

 

Como estamos agindo em nossos negócios? Estamos sendo agente da verdade, ou compramos por certo valor, e falamos que pagamos o dobro.

 

Passamos agir com a verdade, e somente a verdade se não quisermos cair na disciplina do Senhor.

 

2. Uma oferta como a de Caim.

 

Havia alguma coisa deficiente na atitude de Caim, a qual se refletiu em sua oferta.

 

A oferta de sangue era para perdão de pecados, mas no capitulo 4 de Gênesis não temos registro que eles estavam ofertando para alcançar perdão. Isso indica que era uma oferta voluntária. Então por que Deus não aceitou a oferta de Caim? A resposta é simples; pelo mesmo fato que Pedro não aceitou a oferta de Ananias e safira.

 

Abel trouxe o melhor do seu rebanho, enquanto Caim trouxe do fruto da terra. Segundo indica o texto original, ele pegou qualquer coisa sem separar o melhor para Deus, enquanto que Abel trouxe dos primogênitos. Eis ai a grande questão por que não somos abençoados quando ofertamos ao Senhor.

 

A disciplina aplicada a Caim foi a terceira aplicada por Deus; a maldição.

a.      Primeira maldição foi aplicada a serpente (Gn. 3.14);

b.     Segunda maldição foi aplicada a terra (Gn. 3.17);

c.     Terceira maldição foi aplicada a Caim (Gn. 4.11);

 

Deus não olha para a oferta, mas si para o ofertante. A nossa atitude, nosso caráter é que faz a diferença para com Deus. A oferta de Caim teria o mesmo valor da oferta de Abel, se Caim tivesse um coração puro.

 

A oferta de Ananias e Safira só não foram aceita porque não havia sinceridade. Queriam ser iguais aos fieis. Talvez Caim queria imitar seu irmão. Deus não aceita imitação.

 

Que tipo de oferta estamos a ofertar. Dizimamos de tudo que ganhamos? A nossa oferta é para ser vista pelos homens? Cuidado, Deus está vendo.

 

III. O EXTREMO DA DISCIPLINA

 

Talvez muitos não entendem porque o extremo dessa disciplina que se assemelha ao pecado de Aça.

 

A igreja que acabará de nascer não poderia conviver com esse tipo de pecado, por que certamente mais tarde a verdade viria à tona, e o efeito da mentira certamente causaria maior problema para a igreja.

 

O Senhor Deus achou por bem elimina a maldição e a anátema do meio do seu povo.

 

A inda que a sentença de morte requerida na lei de Moises fazia parte do Antigo Pacto, nesse momento ela foi necessário pois ainda era um período de transição para a nova aliança.

 

Desta forma, a maldição foi retirada do meio do arraial dos Santos.

 

CONCLUSÃO

 

Não somos obrigados oferta nada alem daquilo que podemos, mas se mentimos pra enganamos a Deus, é melhor nunca fazer oferta.

O livre arbítrio que Deus nos deu, nos desobriga de qualquer coisa fora de nossa vontade.

Mas o desejo de sermos igual aos outros, muitas vezes leva o homem agir de forma incoerente e em desacordo com a sua palavra.

A pobre viúva, não se assemelhou a nenhum dos ofertantes daquele dia, apenas tudo que tinha em seu poder ela entregou no gazofilacio.

GASOFILACIO - GASOFILACIO! É UM CESTO ONDE OS JUDEUS DEPOSITAVAM SEUS DONATIVOS PARA CONSTRUIR UMA SINAGOGA. POIS FOI AI QUE A VIUVA POBRE DEPOSITOU SUAS DUAS MOEDINHAS.

Boa aula a todos

Pb. Jaime Bergamim

Bacharel em Teologia

Mestrado em Psicologia Pastoral

Pedagogo e Professor da E.B.D

 

 

 

 

 

 

 

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